O objetivo é dinamizar os territórios e facilitar a fixação e atração de pessoas e empresas. Investimento ronda os 20 milhões de euros.
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Governo vai criar 53 espaços de teletrabalho no interior do país até final de junho
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Lusa

O Governo pretende abrir até ao final de junho 53 espaços de teletrabalho no interior do país, em igual número de municípios, para dinamizar estes territórios e facilitar a fixação e atração de pessoas e empresas. Num comunicado conjunto, os ministérios da Coesão Territorial e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social indicam que, na primeira fase da rede nacional de espaços de coworking, vão abrir 16 espaços na região Norte, 23 no Centro, três no Alentejo e 11 no Algarve. O orçamento estimado ronda os 20 milhões de euros.

"O estabelecimento destes espaços de coworking, previsto no Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), vai contribuir para a dinamização dos territórios do interior, facilitando a fixação e atração de pessoas e empresas, diminuindo a necessidade de deslocações e a consequente pegada carbónica e melhorando a qualidade de vida das populações do Interior, ao promover a conciliação entre vida profissional e familiar", lê-se numa nota do executivo.

"Os espaços, disponibilizados pelas autarquias, vão estar devidamente equipados com computadores, impressoras e acesso à internet e vão ser divididos em áreas de diferentes tipologias, de forma a disporem de bancadas livres para diferentes períodos de ocupação, zonas privadas para videochamadas, áreas para reuniões e locais para a realização de apresentações ou ações de formação. Vão localizar-se em espaços centrais, próximos de serviços, espaços culturais ou destinados à prática de desporto", lê-se na mesma nota.

As câmaras municipais serão responsáveis pela divulgação destes espaços, disponibilizando fotografias ou vídeos para permitir a realização de visitas virtuais por parte de eventuais interessados, e fornecendo informação relativa às características do espaço, condições de utilização, calendário anual, horário de utilização e custo associado.

O Governo compromete-se, através das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento, "a considerar a disponibilização de fundos europeus" para, quando necessário, apoiar a contratação e a mobilidade de trabalhadores e comparticipar a adaptação física destes espaços, mas também a aquisição de mobiliário ou equipamento informático, segundo os ministérios liderados por Ana Abrunhosa e Ana Mendes Godinho.

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