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primeiro o congelamento de prémios, agora os cortes salariais. as remunerações base dos gestores de empresas públicas foram reduzidas em 5% na segunda metade de 2010 e em 2011 vai ser cortada uma fatia adicional de 10%. segundo o i online, no total, há uma redução de 15% nos vencimentos dos conselhos de administração das empresas do estado, que se estende aos reguladores como o banco de portugal. esta poupança vai render 4 milhões de euros aos cofres do estado

o i analisou as administrações de 42 empresas públicas, incluindo os maiores hospitais-empresa, num conjunto de 173 administradores executivos cujos salários brutos ultrapassam o patamar dos 4200 euros mensais, ao qual o governo quer aplicar uma redução de 10%
 
pelas contas do jornal, os conselhos de administração destas empresas representaram em 2009 encargos globais de cerca de 19 milhões de euros. a redução de 15% nestas remunerações permitirá às empresas poupar cerca de 2,9 milhões de euros
 
em média, cada uma destas sociedades pagou 452 mil euros por ano em vencimentos aos administradores executivos, o que permite uma poupança média de 69 mil euros por ano. cada gestor vai ganhar, em média, menos 16,7 mil euros, o que significa 1192 euros brutos por mês, diz o jornal que acredita que esta economia não terá contudo um impacto directo nas contas do défice público, a não ser na medida em que a redução de custos vai permitir às empresas apresentar mais lucros (ou menos prejuízo) e pagar mais dividendos
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