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este ano, os portugueses vão reformar-se, em média, aos 63 anos, cinco meses mais tarde do que em 2007, quando entrou em vigor a reforma da segurança social. na europa, segundo os dados disponíveis para a mortalidade, os portugueses são dos que menos tempo têm para gozar a sua reforma, revela o diário de notícias (dn)

dados do eurostat mostram que portugal já é um dos países europeus onde as pessoas se reformam efectivamente mais tarde. segundo o dn, em 2007, por exemplo, a idade real de passagem à aposentação dos portugueses foi superior à que vigorou em países como finlândia, grécia ou áustria

este aumento no tempo de vida activa e respectivo adiamento da entrada na reforma é uma consequência directa da alteração recente das regras das pensões cujo cálculo passou a assentar em dois pilares: o factor de sustentabilidade, que implica trabalhar mais tempo para evitar penalizações, e o factor que prende a actualização dos valores das pensões às condições económicas (crescimento do produto e inflação), utilizando o indexante de apoios sociais em vez do salário mínimo, explica o dn

tendo em conta que a idade de reforma real é de 63 anos e que a esperança média de vida aos 65 anos é de quase 18,5 anos, significa que os portugueses gozam as suas pensões de velhice durante cerca de 20,5 anos. menos seis anos que os franceses, menos cinco anos que os luxemburgueses e menos quatro anos que os gregos
 
de acordo com o dn, em novembro, portugal tinha 1,897 milhões de pensionistas activos por velhice, e o número não pára de aumentar. dados do instituto de informática da segurança social revelam que, este ano (entre janeiro e novembro) foram pagos 8,941 mil milhões de euros em reformas deste tipo, aos quais se juntam ainda 698,7 mil titulares de pensões de sobrevivência e 291,5 pensionistas por invalidez
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