as 14 providências cautelares que deram entrada nos tribunais para travar os cortes salariais não tiveram os efeitos desejados pelos sindicatos. segundo o público, em 10 delas os juízes indeferiram o pedido de decretamento provisório e aguarda-se a decisão de quatro, mas que já não virá a tempo de impedir a redução
de acordo com o balanço feito ontem ao final do dia pelo ministério das finanças, os tribunais fiscais e administrativos de lisboa, porto e coimbra decidiram que não havia razões para impedir as reduções dos salários dos funcionários públicos que ganham mais de 1.500 euros ilíquidos por mês
com esta recusa, os funcionários públicos começam hoje a receber os vencimentos de janeiro com as reduções previstas na lei do orçamento do estado
os funcionários da presidência do conselho de ministros e dos ministérios das finanças, defesa, trabalho, obras públicas e negócios estrangeiros que ganham mais de 1.500 euros serão os primeiros a sentir na pele a redução entre 3,5 e 10 por cento. na sexta-feira é a vez dos restantes funcionários públicos
apesar de não terem conseguido impedir a redução salarial, os sindicatos não desistem e, segundo o público, vão interpor novas providências cautelares a pedir a suspensão da medida. a partir de segunda-feira, os sindicatos deverão ser inundados de novas providências cautelares
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