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crise também chega ao edifício mais alto do mundo

a grande maioria dos apartamentos do edifício mais alto do mundo, o burj khalifa, no dubai, foram vendidos assim que começaram a ser comercializados, há pouco mais de um ano. mas agora, em tempo de crise no sector imobiliário, o cenário mudou de figura, e o prédio com 828 metros de altura celebrou um ano de existência com bastantes casas vazias

segundo o jornal público, arrendar um apartamento no gigante burj khalifa - assim chamado em homenagem ao presidente dos emirados arábes unidos, khalifa bin zayed al nahyan - continua a ser caro, mas comprar um apartamento sai mais barato que em lisboa. o valor médio de compra do m2 ronda os 1.800 euros, menos de um terço do que se praticou na fase mais eufórica da procura. na capital portuguesa o valor chega aos 2.500 euros

lançado em plena febre do imobiliário, o projecto cresceu a uma velocidade estonteante, com as escavações a terem início em janeiro de 2004. em julho de 2007, com 141 pisos, já era o edifício mais alto do mundo, e em setembro desse ano batia o recorde para a estrutura mais alta construída pelo homem. a altura final de 828 metros foi alcançada em janeiro de 2009

os promotores garantem que cerca de 90% das residências particularesestavam vendidas no dia da inauguração. mas quem as comprou, na maior parte dos casos com a ideia de as arrendar posteriormente, deu-se mal, já que calcula-se que 825 das 900 residências vendidas a preços que chegaram a atingir os 6.500 euros por m2 estarão vazias

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