
a sede de a voz do operário, em lisboa, vai ser classificada como monumento de interesse público. um processo que remonta a 1986, altura em que a então deputada do pcp maria santos entregou uma petição ao instituto português do património cultural (ippc) para que o imóvel - localizado entre a graça e a feira da ladra - fosse protegido
de acordo como jornal público, que cita um parecer do conselho consultivo do ippc, “o edifício projectado em 1912, da autoria do arquitecto norte júnior, é um interessante exemplar do início do século XX em que o ferro é utilizado como novo material de construção”. segundo o documento, a grande escadaria interior e o salão nobre do edifício têm a intenção “política de elevar o carácter social e assistencial da arquitectura, numa altura em que o operariado começava a movimentar-se com alguma expressão”
já o parecer do instituto do património (igespar) salienta a "ousadia" e o "carácter inovador" da construção, considerada "uma obra notável de grande qualidade e referência no panorama português”. “além do valor cultural inerente ao próprio edifício, acresce o facto de ser um lugar de memória da vida cultural e associativa e de se manter em actividade", acrescenta a entidade
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