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a medida proposta pelo governo para limitar a atribuição do subsídio de alojamento aos governantes não se aplica a qualquer membro do actual executivo. no documento que apresentou aos sindicatos da função pública, com as medidas previstas para o orçamento do estado para 2013, o governo avança com uma alteração à lei que atribui um subsídio de alojamento aos elementos do executivo que tenham residência de origem fora de lisboa mas, actualmente, não há ninguém nessas condições, revela o i online, depois de ter analisado as declarações de rendimentos entregues no tribunal constitucional

actualmente a legislação confere este direito a quem viva a mais de 100 quilómetros da capital. com a alteração agora proposta, esta distância passa para os 150 quilómetros. neste momento, dez membros do executivo recebem o subsídio. todos apresentam moradas de residência a uma distância superior aos 150 quilómetros agora propostos. porto, maia, braga, viseu, vila nova de gaia, coimbra e viana do castelo são as cidades declaradas como residência de origem dos membros do governo que beneficiam desta ajuda de custo. e há ainda o caso particular do ministro da economia, álvaro santos pereira, com residência fixa no canadá

embora ninguém vá perder o subsídio, o valor recebido ao final do mês vai baixar. a proposta apresentada aos sindicatos da função pública prevê uma diminuição de 75 para 50% do valor das ajudas de custo atribuídas ao escalão máximo da função pública. esta percentagem correspondia a um valor de 37 euros diários, que agora cai para 25. o que se traduz numa perda mensal de cerca de 360 euros nos cerca de 1130 euros mensais que receberam até agora, escreve o mesmo jornal

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