
Os inquilinos com carências económicas e dificuldades em enfrentar um aumento das chamadas rendas antigas, depois dos cinco anos do período de transição, vão poder contar com vários tipos de apoio. Mas o mercado social de arrendamento não faz parte das soluções que estão a ser estudadas pelo Governo.
Os inquilinos com rendas antigas, que estejam a beneficiar dos cinco anos de período transitório, poderão, no final, contar com um modelo de apoios "que não terá uma solução única, mas procurará, sim, criar condições para que tenham uma liberdade de escolha do tipo de imóvel a arrendar", revela o ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, citado pelo Jornal de Negócios.
Jorge Moreira da Silva, que está agora a ouvir as associações representativas do setor para depois fixar a solução final, tem em mãos um modelo que, ao contrário do que chegou a estar previsto na nova Lei das Rendas, "não contempla o Mercado Social de Arrendamento como uma das soluções".
O ministro não confirma, para já, mais pormenores, mas, tal como o Negócios noticiou anteriormente, a solução base deverá passar primordialmente pela atribuição de um subsídio de renda. Este será atribuído de acordo com os rendimentos dos inquilinos, mas terá em conta, igualmente, as características e as necessidades do agregado familiar.
O grande receio dos inquilinos é que no final não consigam pagar a renda atualizada já sem limites (ou com um máximo de um quinze avos do valor patrimonial do prédio, no caso de pessoas com mais de 65 anos) e que sejam obrigados a sair das casas onde vivem, em muitos caso há várias dezenas de anos.
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