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Os empresários Miguel Ribeiro Ferreira e Tim Vieira, dois dos investidores do programa da SIC Radical “Lago dos Tubarões”, vão recuperar os terrenos do antigo hotel Nau, junto ao largo da estação de comboios de Cascais, em Lisboa. Um espaço devoluto que estava para ser reabilitado, mas que se viu envolvido (desde 2007) em revogações de licenças, falências e processos judiciais. 

O projeto, que foi apresentado à população de Cascais dia 12, chama-se Edifício Dom Pedro I e vai incluir um hotel, apartamentos, uma cervejaria e ainda uma clínica de saúde. “É mais difícil gerar dinheiro quando se trata de uma área tão grande. Se fizéssemos só um hotel, nunca ia estar cheio o ano inteiro. E, por isso, decidimos dividir o espaço em áreas mais pequenas, mas com capacidade para gerar mais volume de negócios”, explicou Miguel Ribeiro Ferreira, em declarações ao Dinheiro Vivo.

De acordo com a publicação, é este empresário que será o líder do projeto, que prevê um investimento de 4,6 milhões de euros, dos quais 3,6 milhões serão para a compra do terreno e para a construção do edifício – 800.000 euros serão para reabilitar a envolvente e ainda o largo da estação de comboios.

Além de Miguel Ribeiro Ferreira e Tim Vieira estão neste projeto outros parceiros, que estão ligados ao imobiliário. “Não sou desta área e quando não percebo das coisas então junto-me a quem percebe”, disse Miguel Ribeiro Ferreira, que esteve sempre ligado aos negócios da água engarrafada – atualmente é presidente do grupo Fonte Viva. O mesmo se passa com Tim Vieira, fundador da Special Edition Holding, um dos maiores e mais relevantes grupos de media de Angola.

O projeto dos dois “tubarões” ainda não foi formalmente aprovado, mas é como se já tivesse sido, porque, neste momento, é o único candidato na corrida. O Holliday Inn fez uma proposta, mas desistiu antes de chegar à fase da apresentação pública, que arrancou dia 12. Seria aí que a população iria votar para escolher o melhor candidato, mas com apenas um único a concurso deixa de fazer sentido a votação. Ainda assim, a segunda sessão de apresentação, que estava prevista para 17 de março, mantém-se, escreve a publicação.

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