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Há um novo projeto imobiliário de luxo planeado para Alfeizerão, no concelho de Alcobaça. O investimento de 32 milhões de euros a acontecer será concretizado por empresários chineses e a sua viabilização depende da aprovação da desanexação de sete hectares que pertencem à Reserva Agrícola Nacional e foi agora solicitada pela autarquia.

 O projeto, segundo conta o Público, prevê a construção de 57 moradias (que rondarão os 500 mil euros cada), um hotel, piscinas, campo de ténis e uma escola de mandarim (esta última financiada pelo Ministério da Educação chinês).

Ministério da Agricultura com faca e queijo na mão

Neste momento, tudo está nas mãos do Ministério da Agricultura, ao qual compete autorizar a desanexação dos terrenos que estão classificados como RAN, diz ainda o jornal, citando um portavoz da Câmara Municipal de Alcobaça.

Os terrenos em causa têm um total de sete hectares, situam-se entre Alfeizerão e Vale de Maceira, com bons acessos pela A8 e perto da praia de São Martinho do Porto.

As casas, do tipo T4 e T5, terão um jardim privado e serão construídas em redor de um lago artificial, avança ainda o diário, frisando que a sua disposição deverá respeitar a filosofia oriental do Feng Shui, que dispõe a porta de entrada e as divisões do interior das casas numa determinada harmonia.  
 
Mas o Público diz também que há quem conteste a afetação destes terrenos da RAN à atividade imobiliária. João Gomes, um cidadão de Leiria, terá sido uma das vozes que na Assembleia Municipal de Alcobaça questionou a autarquia, argumentando que há outros empreendimentos imobiliários na região, devidamente infraestrurados, e também construídos em zona RAN, que hoje estão abandonados.   
 
 

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