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Proprietários apoiam petição pública contra Taxa de Proteção Civil de Lisboa
GTRES

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) considera que a Taxa de Proteção Civil de Lisboa é “um imposto encapotado que a autarquia da capital instituiu ilegitimamente”, pelo que já a “impugnou judicialmente”. A entidade revela, em comunicado, que vai divulgar aos associados uma petição pública online lançada por um movimento cívico de proprietários de Lisboa.

Em comunicado, a ALP refere que “está a unir todos os proprietários, nomeadamente aqueles com habitação própria permanente em Lisboa, aos quais chegaram, de surpresa, nas passadas semanas, as notas de liquidação de uma taxa abusiva e ilegal”.

“Embora alheia a essa petição, a ALP, enquanto estrutura associativa centenária que representa e defende os direitos dos proprietários urbanos portugueses, irá divulgá-la junto dos seus mais de dez mil associados. A ALP adverte, porém, que a sua subscrição não salvaguarda por si só os direitos dos proprietários lesados por esta taxa ilícita”, lê-se no documento.

A ALP aconselha os proprietários a apresentar, numa primeira fase de instrução do processo, uma reclamação por escrito à Câmara de Lisboa, no prazo legal de 30 dias após a notificação das liquidações. Segue-se depois um prazo de 60 dias para resposta dos serviços camarários. No final desse prazo, os proprietários devem impugnar judicialmente esta abusiva tentativa de financiar o despesismo autárquico de Lisboa à custa dos donos de imóveis, revela a entidade.

A Taxa de Proteção Civil de Lisboa vale para os cofres da autarquia 18,9 milhões de euros à custa dos proprietários de Lisboa, diz a associação: “Esta é uma fatura que representa um valor adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de, pelo menos, 12,5% deste imposto (podendo ascender aos 200% do IMI no caso de imóveis devolutos), e que vai asfixiar vários milhares de proprietários lisboetas já muito sobrecarregados por uma insustentável carga fiscal”.

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