Os senhorios estão a pedir cada vez mais informações e garantias aos inquilinos com o objetivo de minimizar as situações de fraudes, que têm vindo a disparar a par dos casos de incumprimento. Cópia de recibos do ordenado, declaração da empresa onde se trabalha, fiador, declaração do IRS e até o registo criminal são exigências cada vez mais comuns no mercado de arrendamento nacional.
A Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL) disse ao Dinheiro Vivo que não vê mal nenhum neste escrutínio reforçado, mas considera que há algum exagero quando as exigências chegam ao IRS. “O receio de que o inquilino entre na casa e deixe de pagar a renda não diminuiu e os senhorios querem cada vez mais garantias”, alega Romão Lavadinho, presidente da AIL.
Alguma da informação pedida, diz o responsável ao jornal, é relevante porque, “perante os valores especulativos de rendas que algumas vezes são pedidos, mais vale perceber logo se o futuro inquilino tem rendimentos para as suportar”.
Em 2015, segundo mostram os dados mais recentes, o Balcão Nacional de Arrendamento registou o número mais elevado de pedidos de despejo, num total de 4589 ações.
“Tem-se registado um pico no incumprimento e seguramente que os senhorios estão agora mais atentos”, denuncia, por seu lado, António Frias Marques, presidente da Associação Nacional de Proprietários.
“As precauções devem tomar-se antes de o inquilino ocupar a casa. O segredo é esse.” .
Uma das soluções para ajudar a evitar tantas exigências, e em que estão de acordo senhorios, inquilinos e a a APEMIP (associação representante de empresas de mediação imobiliária), é a criação de um seguro de rendas com um caráter mais universal e com um prémio de seguro mais baixo do que as versões atualmente disponíveis.
Esta é, segundo diz o Dinheiro Vivo, uma das matérias que o setor imobiliário em geral quer discutir com João Pedro Matos Fernandes, novo ministro do Ambiente.
Mercado de arrendamento: associações exigem alterações ao Governo
São várias as frentes em que as associações do imobiliário exigem ao Governo mudanças para dinamizar o mercado de arrendamento. Os representantes do setor querem alterações no Imposto do Selo (IS), no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e na obrigatoriedade dos recibos electrónicos, bem como um maior apoio à reabilitação urbana e a criação de um seguro de renda.
Mário Ferreira cria coliving, creche e lar de idosos em Famalicão
O Famalicão Central Park está a renascer como um verdadeiro complexo multiusos, acolhendo não só escritórios e espaços comerciais, mas também um coliving com 80 apartamentos, um infantário e ainda uma residência para idosos. Esta é a grande aposta do empresário Mário Ferreira, dono deste imóvel localizado em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.
Campus da Caparica ganha residência universitária da NOVA FCT em 2026
A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa assinou um contrato para a construção de uma nova residência universitária no Campus da Caparica, em Almada, que deverá estar pronta em junho de 2026. Segundo a faculdade, a NOVA FCT Student Residence Hall será a primeira de duas novas residências, ficando a instituição com um total de 614 camas no final de 2026.
Lisboa aprova construção de 12 casas para cooperativa em Benfica
A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou a proposta da Câmara para a abertura de um concurso público para atribuição de um terreno municipal em Benfica a uma cooperativa para construção de um edifício com 12 habitações, sem fins lucrativos na Rua da Venezuela, na freguesia de Benfica, no âmbito do Programa Cooperativas 1.ª Habitação.
Câmara Municipal do Barreiro garante 486 novas casas com renda acessível
O Barreiro vai contar com 486 novas habitações para arrendamento acessível na zona da Quinta dos Fidalguinhos, num investimento superior a 85 milhões de euros. A iniciativa resulta de uma proposta privada aprovada no âmbito de um edital lançado pela autarquia em junho, que pretende garantir até 800 fogos para subarrendamento a preços controlados. O valor das rendas, definidas por tipologia, ficará entre os 500 e os 875 euros.
Apoio à eficiência energética: atrasos deixam 10 mil candidaturas à espera
A última edição do programa Edifícios + Sustentáveis, para reembolso de despesas para melhoria da eficiência energética, tinha 10 mil candidaturas por avaliar no final de junho, das 80 mil recebidas, adiantou o Governo.
Nova construção: o que fazer se o imóvel não é entregue na data?
A compra de um imóvel em planta — ou seja, ainda em fase de construção — é uma escolha cada vez mais comum no mercado imobiliário português. Seja pelas vantagens de preço, pelas condições de pagamento faseado, pela possibilidade de personalização ou, simplesmente, por ser a única forma de aceder a uma casa nova em zonas de maior procura. Mas o que acontece quando chega a data prevista de entrega do imóvel novo chega e o edifício continua por concluir? Respondemos agora neste ar
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