A Câmara Municipal de Lisboa vendeu esta quinta-feira (dia 23) em hasta pública, a uma sociedade comercial portuguesa, uma parcela de terreno na Praça de Espanha por 17 milhões de euros. O local em causa, onde funcionou durante décadas o chamado “mercado azul”, tem como destino construções novas do setor terciário.
De referir que a hasta pública, realizada no edifício da autarquia no Campo Grande, teve apenas com uma proposta, superior em cerca de 500.000 euros ao preço base de licitação (16,45 milhões de euros).
“Nós queremos sempre ter a maior procura possível, mas sabemos que quando estamos a falar de vendas em que o valor é particularmente elevado e envolvem projetos de significativa dimensão, obviamente que a procura é sempre muito mais reduzida do que quando estamos a falar de ativos com um valor muito mais baixo”, disse António Furtado, diretor municipal de Gestão Patrimonial, à Lusa.
A parcela de terreno, cuja alienação foi aprovada em dezembro passado pelo executivo camarário (de maioria PS), localiza-se na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro e tem 3.785 m2 e uma superfície de pavimento de 22.022 m2. “Não é um pequeno lote para construir uma moradia”, adiantou o responsável.
Além desta parcela de terreno destinada ao setor terciário, a Praça de Espanha vai também acolher o edifício sede do Montepio Geral e da Lusitânia Seguros, escreve a agência de notícias, salientando que está previsto haver um alargamento das instalações do Instituto Português de Oncologia de Lisboa.
CML acaba com mercado da Praça de Espanha para dar novo projeto urbanístico à cidade
A funcionar desde o início dos anos 80, o mítico mercado da Praça de Espanha, no centro de Lisboa, vai agora ser encerrado. O objetivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) com a demolição dos pavilhões que formam o chamado "mercado azul" é criar um "projeto urbanístico estruturante para a cidade".
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Agentes imobiliários: antes da IA, há que fazer o “básico, bem-feito”
A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que s
Casas com marquise: tirar o melhor partido de um espaço fechado
Em Portugal, as marquises têm uma presença marcante na fachadas de várias casas e apartamentos. Mais do que simples varandas fechadas, elas representam um espaço coberto com potencial para se tornar um refúgio aconchegante e uma divisão extra que pode ter várias finalidades consoante as tuas necessidades.
BCE corta juros em junho se dados continuarem positivos
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse esta quinta-feira (18 de abril de 2024) no Parlamento Europeu que o banco central fará em junho um corte das taxas de juro se a evolução dos dados continuar a mostrar uma melhoria da inflação.
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