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O lançamento de uma hasta pública para a venda do terreno do antigo mercado da Praça de Espanha, no centro de Lisboa esteve ontem em discussão, numa reunião privada, na Câmara Municipal de Lisboa. Em causa está uma proposta do vereador do Urbanismo, Manuel Salgado que visa vender uma parcela de 3.275 metros quadrados e uma superfície máxima de pavimento de 22.022 metros quadrados por uma valor-base de 16,45 milhões de euros.

Esta parcela "corresponde à área ocupada pelo mercado de rua improvisado que existia na Praça de Espanha, implantado há algumas décadas em terreno municipal", e que foi desativado em setembro de 2015", refere a proposta, citada pela Lusa.

O documento em análise propõe um "valor-base de licitação de 16,45 milhões de euros, apurado de acordo com as avaliações imobiliárias realizadas para o efeito", com base em "três avaliações externas independentes".

Lote destinado apenas ao setor terciário

O objetivo do município passa pela "criação de um eixo estruturante de desenvolvimento urbanístico que permitisse consolidar áreas de concentração de atividades terciárias especializadas, como as telecomunicações entre o Rego e Entrecampos e as atividades financeiras e serviços entre a Praça de Espanha e Sete Rios, em articulação com os interfaces de transportes públicos de Entrecampos e Sete Rios".

O documento refere ainda que "foi admitido unicamente o uso terciário" para esta parcela, "pretendendo-se assim a criação de um contexto favorável à empregabilidade e ao empreendedorismo e à instalação de novas empresas e serviços no centro da cidade".

Câmara responsabiliza-se por exteriores e acessos

O município de Lisboa, de acordo com a agência de notícias, compromete-se a "assumir a responsabilidade pela execução dos arranjos exteriores, integrados na "nova Praça de Espanha", bem como na reformulação dos acessos ao IPO e a ceder os terrenos municipais por este já ocupados para que possam dar corpo ao futuro hospital", acrescenta a proposta que será apreciada.

Em 2015, recorda a Lusa, a Câmara fez uma permuta de terrenos também na Praça de Espanha com o Montepio Geral - Associação Mutualista para ali ser construído o edifício sede do Montepio Geral e da Lusitânia Seguros.

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