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GNR mete património à venda e para concessão
Comando Territorial de Lisboa da GNR, na Calçada do Combro, é um dos imóveis que será vendido. Público

Dezenas de edifícios do Estado adjudicados às forças de segurança nacionais vão ser vendidas ou concessionadas pelo Ministério da Administração Interna (MAI). Entre os imóveis já referenciados estão o Comando Territorial de Lisboa da GNR, na Calçada do Combro, a Companhia de Intendência da GNR, na Graça, o Comando Territorial de Leiria e o Posto Territorial de Peniche.

O objetivo é rentabilizar os imóveis que são considerados impróprios para o cumprimento das funções das forças de segurança aí instaladas. Em causa está património imobiliário afeto à GNR, à PSP e à Guarda Costeira, escreve o Público.

Segundo a publicação, o MAI fez o levantamento do património em que as várias forças de segurança estão instaladas durante um ano, detetando dezenas de casos de imóveis devolutos ou em que não se justifica a reabilitação ou até em que estes não garantem o cumprimento da função em condições otimizadas.

A solução foi avançar com a construção de imóveis em zonas que potenciam o cumprimento das funções de cada unidade, permitindo o fácil acesso e uma eficaz e racional operacionalidade. Já a rentabilização dos imóveis considerados desadequados será feita através da venda ou, no caso de património classificado, por concessão temporária mediante o pagamento de verbas acordadas com os privados que ganharem os concursos.

O que será vendido?

O património referenciado pelo MAI que vai ser rentabilizado vai desde edifícios emblemáticos, como o Comando Territorial de Lisboa da GNR, até às antigas casas de função. De referir que a GNR tem uma casa destas por cada concelho, que se destinavam, e em alguns casos ainda destinam, ao alojamento do comandante da respetiva unidade. Hoje em dia a sua maioria está devoluta e será posta no mercado para venda.

Há também edifícios diversos da GNR que serão vendidos, como por exemplo um conjunto de imóveis devolutos na zona das Necessidades, em Lisboa, e os antigos postos da Guarda Fiscal que foi integrada na referida força de segurança em 1993.

Igualmente alienadas serão as Unidades de Controlo Costeiro que integram a GNR, cujos edifícios estão muito degradados.

Além do emblemático Comando Territorial de Lisboa da GNR da Calçada do Combro será vendido o edifício da Companhia de Intendência da GNR, na Graça, o Comando Territorial de Leiria da GNR e o Posto Territorial de Peniche da GNR.

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