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Arrendamento de monumentos históricos tem pouco impacto nas receitas do património
Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, é um dos mais procurados. GTRES

Há quase três anos que é possível arrendar monumentos históricos. Uma iniciativa a cargo da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) que parece não estar a vingar. Apesar desta tendência ter aumentado, está ainda longe de ser uma prática quotidiana, sendo que o dinheiro que os arrendamentos geram constituem uma percentagem pouco significativa das receitas dos monumentos e museus.

Segundo Paula Silva, diretora-geral do Património Cultural, os 23 museus, monumentos e palácios dependentes da DGPC cobraram em 2016, ao todo, 419.154 euros por cedências de espaços. “Não é um valor muito alto, mas também não se alugam estes espaços todos os dias. É uma atividade irregular e que vive sobretudo de jantares de empresas, cocktails e eventos afins”, disse, citada pelo Público.

A responsável adiantou que as rodagens cinematográficas são menos frequentes, mas mais lucrativas: por exemplo, a produtora do filme “The Man Who Killed Don Quixote”, realizado por Terry Gilliam, pagou 172.000 euros pela utilização de vários espaços do Convento de Cristo, em Tomar.

De referir que o arrendamento de monumentos históricos representou no ano passado apenas 2,22% de toda a receita arrecadada pelos museus e monumentos diretamente tutelados pela DGPC.

Os monumentos mais requisitados em 2016 foram, por esta ordem, o Mosteiro dos Jerónimos, o Palácio da Ajuda, o Museu dos Coches e o Mosteiro de Alcobaça. 

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