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Vendas ao nível dos máximos de 2010: quase 130.000 casas transacionadas
idealista/news

Os dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE) vieram confirmar o que tanto se tem dito e escrito sobre o forte dinamismo que vive atualmente o setor imobliário em Portugal. No ano passado, o número de transações de casas cresceu 18,5% para um total de 127.106 alojamentos familiares, a que corresponde a soma de 14,8 mil milhões de euros. Este valor está em linha com o máximo de vendas registado em 2010 (129.950). 

Mas os números mostram que, ao contrário do que acontecia em 2010, em 2016 o número de vendas de casas novas é significativamente menor. A recuperação tem vindo a ser feita pelo lado dos alojamentos já existentes.

“As vendas de novos alojamentos totalizaram 3,4 mil milhões de euros, tendo diminuído 3,9% (+7,2% em 2015) e as de alojamentos existentes corresponderam a 11,4 mil milhões de euros, tendo aumentado 27,6% (+43,1% em 2015)”, assinala o Instituto Nacional de Estatística.

Mas este cenário poderá começar a mudar. Isto porque, no ano passado, cresceu também o número de edifícios licenciados em 10,9%, invertendo a tendência de queda dos últimos anos (2015 a quebra tinha sido de 3,7%). De acordo com o INE, em 2016 foram licenciados 16.738 edifícios e as licenças para construção nova foram predominantes, representando 64,3% do total.

As obras para reabilitação de edifícios (alteração, ampliação e reconstrução de edifícios), por sua vez, apresentaram em 2016 um peso de 27,6%, inferior ao ano anterior (28,4%), enquanto as obras de demolição representaram 8,1% das obras licenciadas em 2016 (7,8% em 2015). 

Também os preços estão a subir. Em 2016, registaram um aumento de 7,1%, quando no ano anterior tinham-se valorizado 3,1%, e em 2014, mais 2%.

“Este foi o terceiro ano consecutivo em que se observou um acréscimo nos preços, tendo sido mais intenso no caso dos alojamentos existentes (8,7%) face aos alojamentos novos (3,3%)”, aponta o INE, referindo que também os custos de construção de habitação nova inverteram. Em 2016, o ritmo de crescimento parou de diminuir, registando uma taxa de variação média anual de 0,6%.

 

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