A ideia, que está a ser trabalhada com o Governo, é transformar parte do património imobiliário da Igreja - como os edifícios de antigos seminários e dioceses - em residências universitárias, de forma a aumentar a oferta de camas para estudantes deslocados de casa. Esta iniciativa surge depois do plano de transformação das prisões.
Para isso, e segundo conta o Jornal de Notícias, o Ministério da Ciência e Ensino Superior está a sondar todas as dioceses sobre a possibilidade de forma a que estas coloquem camas no mercado de arrendamento. E a medida estará a ser bem acolhida pela Igreja, sendo que há dioceses interessadas em reabilitar edifícios ao abrigo do Fundo de Reabilitação.
O JN refere que João Sobrinho Teixeira, secretário de Estado do Ensino Superior, já se reuniu com o cardeal-patriarca de Lisboa, mas também com os bispos do Porto, Aveiro e Lamego, tendo também encontro marcado com o bispo de Leiria-Fátima, para esta mesma sexta-feira. Ao jornal, João Sobrinho Teixeira revelou que estão a contactar para ver a disponibilidade de camas.
Segundo o mesmo governante, o objetivo é dar resposta “imediata e robusta, logo no início do próximo ano letivo”, revelando a impossibilidade de ter 12 mil camas novas já em setembro. O responsável admitiu que as dioceses apresentam uma “especial relevância”, uma vez que “têm um grande património imobiliário”.
O valor de referência continua a ser os 130 euros no interior do país e entre 220 e 250 euros nos centros urbanos. O complemento de alojamento vai ainda aumentar 40%, sendo entregue apenas aos “estudantes bolseiros que não têm lugar nas residências das suas instituições”.
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