Mais de um quinto dos portugueses com rendimentos acima do limiar da pobreza queixa-se de infiltrações, humidade, falta de luz e ruído.
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Portugal tem das piores casas da Europa: desde as infiltrações ao barulho
Photo by Sergiu Vălenaș on Unsplash

A classe média portuguesa é das que mais se queixa de problemas com a casa, comparativamente com o resto da União Europeia. Desde infiltrações, telhados e tetos que deixam entrar água, da humidade das paredes, dos soalhos, das fundações ou do apodrecimento dos caixilhos das janelas, da falta de luz ou do ruído.

A verdade é que estas dificuldades não atingem apenas a população mais pobre, os portugueses com rendimentos acima do limiar da pobreza também se queixam dos mesmos problemas. Mais de um quinto (21,8%) sem risco de pobreza queixa-se de infiltrações de água, segundo a notícia avançada pelo jornal Expresso, que cita dados do Eurostat. A média europeia situa-se nos 11,2%, e só no Chipe á maior percentagem de pessoas a queixarem-se dos telhados e tetos que deixam entrar água, da humidade das paredes, por exemplo.

E apesar de Portugal se um dos países mais soalheiros da Europa, é ao mesmo tempo um dos que mais se queixa da falta de luminosidade em casa. Ainda assim, o ruído (dos vizinhos ou vindo da rua) é o gera maior incómodo para a classe média, dando azo a 22,7% de reclamações.

Na população mais pobre, as queixas agravam-se ainda mais, com as habitações desta franja da população a demostrarem uma grande precariedade. Neste caso, Portugal é o terceiro país da UE onde mais se sofre de infiltrações de água (36,5%), falta de luminosidade (12,3%), e onde mais se reclama do barulho (22,8%).

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