
Para ajudar as famílias a pagar a renda, o Governo decidiu criar um apoio extraordinário. Trata-se de um subsídio de renda atribuído de forma automática que poderá chegar aos 200 euros por mês. Esta ajuda às rendas vai começar a ser paga dia 30 de maio, e deverá chegar, numa fase inicial, a 35.000 famílias portuguesas.
O pagamento destes subsídios ronda uma média de 87 euros mensais e terão efeitos retroativos desde janeiro, devendo abranger um total de 150 mil agregados, adianta o DN/Dinheiro Vivo.
Tal como o idealista/news noticiou, o apoio extraordinário às rendas aplica-se aos contratos celebrados e registados junto da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) até 15 de março de 2023. Trata-se um apoio mensal, não reembolsável e corresponde a uma percentagem do valor da renda mensal até ao limite de 60 meses.
O regime prevê que inquilinos com rendimentos coletáveis até 38.632 euros (6.º escalão de IRS) e uma taxa de esforço igual ou superior a 35% passam a ter direito a um apoio mensal de até 200 euros, pago até ao dia 20 de cada mês, com efeitos retroativos a 1 de janeiro. A comparticipação da renda será paga semestralmente se o valor for inferior a 20 euros.
“O pagamento do apoio será automático e permanecerá até 31.12.2028. O apoio terá efeitos retroativos a 01.01.2023, sendo a parte retroativa paga logo no primeiro mês do apoio. O apoio é calculado pelo IHRU e pago pela Segurança Social, por transferência bancária, para o IBAN constante do seu sistema de informação, segundo um documento explicativo publicado no site do governo”, segundo um documento explicativo publicado no site do governo.
Feitas as contas, as famílias recebem já este mês 87 euros relativos aos primeiros cinco meses do ano, em torno de 435 euros.
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