O conjunto habitacional de 48 fogos de tipologia T1 será construído no Cerrado da Mira, na freguesia da Encosta do Sol.
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Lusa
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A Câmara da Amadora aprovou, por unanimidade, a abertura de um concurso público internacional para construção de 48 fogos de “edificação ecológica e sustentável” na Encosta do Sol, com um valor base de sete milhões de euros, acrescido de IVA.

Num comunicado divulgado, a autarquia refere que a construção se insere na Estratégia Local de Habitação e visa dar resposta às necessidades existentes no município, no distrito de Lisboa, proporcionando, “preferencialmente, um alojamento adequado para pessoas idosas, mas com capacidade para realizar a sua vida de forma autónoma ou com alguns cuidados de apoio domiciliário”.

O conjunto habitacional de 48 fogos de tipologia T1 será construído no Cerrado da Mira, na freguesia da Encosta do Sol.

A empreitada, com recurso a candidatura ao Programa Recuperação e Resiliência (PRR), tem um preço base de valor de obra de mais de 7,2 milhões de euros mais IVA (imposto sobre o consumo), e tem um prazo de execução de 540 dias, prevendo-se a sua conclusão no primeiro trimestre de 2026.

De acordo com a nota da autarquia, a empreitada compreende a conceção do projeto e a respetiva construção, e está em causa “um sistema de construção modular e ‘off-site’, pré-fabricação ou outra forma que permita um maior controlo dos recursos e materiais, um menor desperdício, uma produção mais rápida e menor mobilização de recursos, revelando-se uma opção inovadora às questões ecológicas de eficiência energética e de sustentabilidade ambiental”.

A utilização de materiais reciclados e recicláveis, a redução do consumo de energia e de água potável e a utilização de energias renováveis foram preocupações à escolha da construção, além de se pretender proporcionar “o conforto térmico e uma iluminação e renovação do ar adequados, com o mínimo de consumo de energia no interior dos fogos”.

Na nota, a autarquia salienta também que tem encarado a habitação “como uma prioridade”, pelo que a construção de habitação pública municipal para arrendamento apoiado “vem permitir dar resposta às várias carências existentes no concelho”.

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