A iniciativa visa colmatar uma lacuna crescente no concelho, num contexto de forte pressão sobre os preços da habitação.
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Vila do Conde
Joseolgon, CC BY-SA 4.0 Creative commons

Vila do Conde prepara-se para reforçar de forma significativa a oferta de habitação a preços acessíveis, com a construção de 450 novos fogos destinados sobretudo a jovens e famílias da classe média. O projeto resulta de um contrato-programa assinado entre o município e a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde e pretende dar resposta a quem enfrenta dificuldades no acesso ao mercado habitacional, apesar de não ser elegível para apoios sociais como o 1.º Direito.

Segundo a Câmara Municipal de Vila do Conde, a iniciativa visa colmatar uma lacuna crescente no concelho, num contexto de forte pressão sobre os preços da habitação. Em comunicado, a autarquia sublinha que este programa se destina a famílias que “enfrentam sérios constrangimentos no mercado habitacional atual”, apostando numa solução com valores “significativamente abaixo do mercado”, cerca de metade dos preços praticados no concelho.

De acordo com a autarquia, os 450 fogos estarão distribuídos por várias freguesias, promovendo a descentralização e o equilíbrio territorial. Vilar do Pinheiro concentrará o maior número de habitações (155), seguindo-se Fajozes (90), Guilhabreu (80), Macieira da Maia (70) e Árvore (55). As casas terão tipologias entre T0 e T3 e destinam-se tanto ao arrendamento como à aquisição.

No âmbito do acordo agora celebrado, a câmara municipal explica que a Santa Casa assegura a cedência dos terrenos e a construção dos edifícios, cabendo ao município as obras de urbanização, os arranjos exteriores, o licenciamento e a articulação técnica necessária para viabilizar os projetos. Esta parceria pretende acelerar a concretização das soluções habitacionais no terreno.

Este investimento vem complementar outras medidas já em curso, no quadro da Estratégia Local de Habitação. Além destes 450 fogos a preços acessíveis, a Câmara Municipal de Vila do Conde prevê a construção de mais de 650 habitações ao abrigo do Programa 1.º Direito e mantém ativo o Programa Municipal de Apoio ao Arrendamento Habitacional, reforçando o compromisso com uma oferta de habitação “digna, sustentável e inclusiva”.

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