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vai chamar-se djibloho e será a nova capital da guiné equatorial. sim, será, visto que vai ser totalmente construída de raiz – as primeiras infra-estruturas e acessos começam agora a ganhar forma. a ideia é da autoria do presidente daquele país africano, teodoro obiang nguema, e o conceito foi idealizado pelo ideias do futuro (idf), um atelier português de arquitectura e urbanismo. djibloho terá uma área de 8.150 hectares, a mesma de lisboa, e cerca de 160 mil habitantes

em comunicado, a idf explica que djibloho será implantada a 20 quilómetros do “novo aeroporto de mongomeyen”, localizando-se entre bata e mongomo, capital administrativa da província de wele-nzas. o projecto prevê a criação de uma “cidade moderna”, sendo que será salvaguardada a “morfologia do local, através da preservação do rio e das linhas de água que nele confluem, bem como da vegetação existente”

a preservação ambiental é, de resto, uma das principais características da cidade, já que djibloho será a primeira capital mundial totalmente dependente de energias renováveis e sustentáveis. nesse sentido, está prevista a criação de uma grande central fotovoltaica, "com uma produção anual de 156 gwh”, e de uma barragem. prevê-se ainda a criação de "estações para tratamento de águas residuais, para tratamento de água para consumo e para tratamento de resíduos sólidos”, adianta a idf

em termos urbanísticos, sublinhe-se a existência de uma avenida (da justiça) inspirada nos campos elísios parisienses. será o “coração da capital” e terá 81 metros de largura e 3.629 metros de extensão. está ainda projectada a construção de um pólo universitário, podendo a cidade tornar-se no novo “centro empresarial em áfrica”, e de um circuito de fórmula 1

cidade “pronta” entre 2026 e 2031

andré tamm correia, responsável pela coordenação da equipa (da idf) envolvida no processo de construção da cidade, revela ao idealista news que o caso de djibloho é raro, sobretudo quando comparado com outras capitais que também foram construídas de raiz, como brasília (brasil), washington (eua), camberra (austrália) e islamabad (paquistão). isto porque no local não existe “quase nada, apenas uma pequena aldeia” com algumas pessoas

o responsável adianta que está previsto que os trabalhos estejam concluídos entre 2026 e 2031, sendo que “tudo indica que os prazos podem ser cumpridos”. mesmo assim, frisa, djibloho poderá ser habitada “antes desse prazo”

sobre o facto de a futura capital da guiné equatorial ser a primeira inteiramente sustentável no mundo, totalmente dependente de energias renováveis e sustentáveis, andré tamm correia conta que a idf tem a “tarefa facilitada” devido às “condições do país”. “a água e o sol abundam”, refere, adiantando que o objectivo é haver um “reduzido consumo de electricidade

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23 Abril 2012, 17:12

FELIZ POR VER TAL DESAFIO A ACONTECER EM africa, oq é RARO; COM ESTES EXEMPLOS É QE O CONTINENTE PRECISA, ATÉ PQ "IDF" VEM MOSTRAR QE É POSSIVÉL TER CIDADES SUSTENTAVEIS.-Guine equatorial esta na lista dos paises com o nivél de corrupção + alto do mundo e do continente, qdo surge como pioneira é mto vantajoso o desafio!! bem haja...

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