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O furacão Harvey surgiu em força na costa sul do Texas, em frente ao Golfo do México, na passada sexta-feira e durante cinco dias manteve-se ativo na zona metropolitana de Houston, onde vivem cerca de 6,5 milhões de pessoas.
A rápida subida das águas na cidade de Houston, onde se encontra a maior autoestrada do mundo, transformou as estradas em verdadeiros rios. Além disso Houston está quase ao nível do mar.
Pelo menos 13.000 pessoas foram deslocadas, milhares de casas ficaram inundadas e mais de meio milhão de carros foram engolidos pela força das águas. O impacto do furacão irá notar-se durante anos.
Em parte, o impacto das chuvas torrenciais na cidade deve-se ao forte ritmo de desenvolvimento urbanístico de Houston e à utilização de materiais de baixa permeabilidade, que contêm água e não permitem a drenagem natural. A cidade transformou-se numa piscina.
Houston é das poucas grandes metrópoles dos EUA que não impõe limites à percentagem de cobertura de material impermeável que pode ser construído no chão. Isso levou a que grandes quantidades de água sobrelotassem as sarjetas projetadas para evitar inundações.
O custo do furacão poderá superar os 30.000 milhões de dólares, sobretudo devido ao facto de 85% dos proprietários do condado de Harris (onde se encontra Houston) não ter seguro contra inundações.
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