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bersani

o chefe da coligação da esquerda italiana, pier luigi bersani, considerou que o país está numa "situação muito delicada", depois das eleições legislativas realizadas domingo e segunda-feira que se saldaram pela ausência de maioria clara no senado. “a esquerda ganhou na câmara dos deputados e mesmo no senado, em número de votos. é evidente que o país enfrenta uma situação muito delicada", disse bersani segunda-feira à noite, na sua primeira reacção ao escrutínio

segundo dados divulgados pelo ministério do interior, a coligação de esquerda ganhou a câmara dos deputados com 29,55% dos votos, contra 29,18% para a coligação de centro-direita, do ex-primeiro-ministro silvio berlusconi. mas a lei eleitoral permite que a formação de bersani ganhe 340 dos 630 assentos na câmara baixa, mesmo com esta pequena diferença

de acordo com o expresso, o país encontra-se perante uma situação inédita, com uma maioria de esquerda na câmara dos deputados e a inexistência de uma maioria no senado, cujos resultados permanecem incertos, embora apontem para uma vantagem da direita: os dados preliminares do ministério do interior concluem que a esquerda consegue 97 assentos, com 31,63% dos votos, contra 110 da direita, que ainda assim só obtém 30,71% dos votos. “vamos gerir a responsabilidade que estas eleições nos deram no interesse da itália", adiantou bersani

entretanto, e na sequência destes resultados – com bersani a vencer a câmara baixa e berlusconi o senado –, o ex-primeiro-ministro descartou uma aliança com o centrista mario monti, mas admitiu uma união à esquerda. silvio berlusconi disse estar a "reflectir" sobre uma possível união com os partidos do centro-equerda, grupo que ganhou a maioria dos assentos no parlamento italiano, e adiantou que “para o bem de itália” é preciso fazer “sacrifícios”. “acho que itália não pode ficar sem governo. temos de reflectir”, afirmou 

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