arrendar casa de férias na figueira da foz é uma prática cada vez menos comum, sobretudo por períodos longos (15 dias ou mais). “está mau, muito mau, mais mau não pode estar. há pouca gente para alugar, não há dinheiro, as pessoas não vêm”, disse à agência lusa maria saldanha, que tem 85 anos e décadas de experiência no arrendamento de moradias de verão. agora, garante, os contratos rondam os dois ou três dias, no máximo uma semana. “alugo quase sempre à semana. tinha muitos clientes habituais, até do estrangeiro, agora é muito raro virem”, referiu
de acordo com a rádio renascença, que e apoia na agência lusa, o arrendamento de casa de férias de verão na vila de buarcos, na figueira da foz, por períodos de 15 dias ou um mês, é um luxo que os turistas abandonaram. à semelhança de maria saldanha, também carlos noronha lopes, pároco de buarcos, lamenta o facto de haver menos turistas na zona: “as pessoas vinham alugar por semanas e hoje alugam à noite e ao dia. podem estar dois, três ou um dia ou uma semana”
segundo o pároco, o cenário do lado de quem arrenda é “dramático” , já que no arrendamentos ao dia “há que mudar tudo, fazer camas de lavado”, pormenores que não se verificavam no caso de períodos mais longos, que tinham regras próprias, relacionadas com as condições oferecidas pelos proprietários aos turistas
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