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IMI: proprietários têm declarar rendas antigas em janeiro para beneficiarem da cláusula de salvaguarda

O acesso ao crédito à habitação está mais difícil e mais caro do que há cinco anos. Os spreads estão 10 vezes mais elevados do que em 2009 e os empréstimos a 100% já não se concedem. Comprar casa? Só se for de um banco, onde há condições mais favoráveis, quer no que diz respeito a spread, quer ao valor de financiamento.

De acordo com simulações feitas pelo Correio da Manhã (CM), BPI, BCP, BES, Montepio, Santander e Caixa Geral de Depósitos (CGD) apresentam atualmente spreads para crédito à habitação entre 3,9% e 5,5%, para um empréstimo de 120 mil euros, para uma casa de 150 mil euros, de um proponente com 40 anos e rendimentos de 700 euros mensais.

As condições são tão rígidas que o simulador da CGD nem sequer permite a conclusão da simulação no seu portal, no caso que o CM definiu. Depois de introduzidos os dados sobre o rendimento e empréstimo pretendido, a simulação é interrompida com o aviso de que "o cliente não cumpre a taxa de esforço". Mas, segundo o mesmo jornal, a Caixa recusa dizer qual a taxa de esforço considerada.

Já no caso do Montepio, o próprio simulador estabelece um valor máximo de empréstimo, que é de 90 mil euros. O valor final da margem bancária depende do grau de risco do cliente, do rendimento anual, do vínculo laborai, do património e da contratação de múltiplos produtos.  

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3 Comentários:

3 Janeiro 2014, 12:02

está complicado...

3 Janeiro 2014, 16:34

Isto não será assunto para ser analisado pelo Tribunal Constitucional, ou mesmo pela Autoridade da Concorrência?
Então só os Bancos é que podem vender casas, então e os construtores que também tem casas para vender as não podem vender nas mesmas condições?
E as pessoas que não queiram comprar casa ao banco, porque não tem garantia, porque são velhas ou mesmo porque não tem a localização que o cliente quer, são obrigadas a comprar o que o banco quer ou precisa de vender?
Onde andará a defesa do consumidor? O que faz o regulador que nos obriga (a todos os contribuintes) a colocar dinheiro nos bancos para os salvar da falência motivada pela falta de capacidade de gestão dos sábios ou pelo mesmo bem pagos gestores?
Então isto é assim, os bancos são mal geridos fazem os disparates que querem e nós contribuintes vamos a correr salva-los a bem da Pátria, mas depois quando um contribuinte precisa de um empréstimo, não há nada para miguem ou melhor, há mas é só para alguns e de preferência "cá dos nossos".
O que gostava de ver ainda, era os Srs Banqueiros a pagar IMI das casas que "roubaram" às famílias e aos construtores deste pais, assim sim íamos ver se podiam continuar a brincar com as vendas dos imóveis que tem em seu poder e que por este andar nem daqui a 20 anos as tem vendidas. Mas o grave é que nem vendem nem deixam vender e depois também ninguém tem poder para os obrigar a fazer seja o que for. Resta-nos ficar à espera que peçam mais dinheiro para ir salvando os Bancos e a Pátria que "eles" vão-se governando.

3 Janeiro 2014, 16:55

....quem escreveu a noticia atras é funcionário de banco

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