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Os novos depósitos das famílias portuguesas caíram, em novembro, para o valor mensal mais baixo desde abril de 2006, de acordo com os dados publicados esta terça-feira pelo Banco de Portugal. Em conjunto, famílias e empresas depositaram mesmo o mínimo desde que existem registos, ou seja, janeiro de 2003.

Segundo o Diário Económico, que cita os dados do Banco de Portugal, as famílias portuguesas depositaram 5.530 milhões de euros em novembro, o resgisto mais baixo em oito anos, e o segundo valor mensal mais baixo em 11 anos de registos. Somando os novos depósitos de empresas, as aplicações totais atingiram os 11.032 milhões de euros, o valor mais baixo desde 2003.

Esta tendência surge precisamente no mês em que os novos Certificados do Tesouro começaram a ser comercializados. "Penso que existe um fator de concorrência, dos novos Certificados mas não só. Mas acredito também que o aumento da confiança das famílias tem levado a uma preferência por consumo em detrimento da poupança", comenta ao Diário Económico Filipe Garcia, presidente da IMF (Informação de Mercados Financeiros).

Filipe Garcia aponta a concorrência dos Certificados do Tesouro Poupança Mais como um factor de peso nesta tendência. Mas adianta: "Também a concorrência de outros produtos de poupança e investimento deve ser pesado. A bolsa tem subido e os fundos de investimento também têm tido algum sucesso. Os fundos de tesouraria, por exemplo, têm estado muito activos a tentar captar novos investidores".

 

 

 

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