Morar em Manhattan (Nova Iorque/EUA) é caro, muito caro... Arrendar uma casa na “Grande Maçã” é hoje 18% mais caro que em junho de 2009, quando os norte-americanos deram por terminada a recessão económica. Só em novembro as rendas subiram em média 3,9%, para 3.361 dólares mensais (pouco mais de 3.000 euros).
Esta situação fez com que se tenha um vivido um êxodo na famosa ilha de Nova Iorque para outros distritos: Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island. Certo é que o número de apartamentos vazios é o mais alto desde 2006, apesar dos experts assegurarem que há um “boom” nas outras zonas. Em Brooklyn, por exemplo, estima-se que o número de espaços de escritórios se multiplique por dez nos próximos anos.
A taxa de desocupação subiu até 2,87% em novembro, segundo dados da consultora Miller Samuel e da imobiliária Douglas Elliman Real Estate. O aumento do número de casas vazias sugere que os potenciais inquilinos estão a chegar ao limite máximo do que podem ou estão dispostos a pagar para viver em Manhattan.
“Chegámos a um ponto em que já não se pode subir mais”, referiu Jonathan Miller, presidente da Miller Samuel. O responsável adiantou que “apesar das condições que levaram ao aumento dos preços não se terem alterado” há que ter em conta a tolerância e “capacidade financeira dos inquilinos”.
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O braço de ferro entre Jerome Powell, presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), e Donald Trump, Presidente dos EUA, está para durar. Contra todas as pressões vindas da Casa Branca, Powell decidiu manter as taxas de juro inalteradas esta quarta-feira, dia 30 de julho. E já respondeu às críticas de Trump sobre os elevados gastos extra na renovação da sede da Fed.
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