
O mercado imobiliário de Nova Iorque (EUA) voltou a atingir os níveis históricos verificados em 2008, ano marcado pela crise e pelo estalar da bolha imobiliária. O preço médio das casas em Manhattan disparou no último trimestre do ano passado para os 980.000 dólares (827.000 euros), mais 15% que no período homólogo. Trata-se da segunda maior marca da histórica, sendo apenas superada pelos 1,03 milhões de dólares (870 milhões de euros) alcançados no segundo trimestre de 2008.
Em causa estão dados revelados pelas consultoras Miller Samuel (MS) e Douglas Elliman, que adiantam que os preços da habitação vão continuar elevados. “Com o ritmo verificado no mercado, o recorde pode ser batido em 2015”, refere a MS, salientando que a maioria dos quase 5.000 apartamentos para venda em Manhattan são imóveis de luxo. De referir que a maior parte das casas que estão a terminar de ser construídas encontram-se situadas em arranha-céus exclusivos localizados em zonas prime.
São estes tipos de imóveis – novos e luxuosos – que fazem subir os preços médios das transações. Os números são claros: o preço médio de um apartamento por estrear rondou os 1,78 milhões de dólares no último trimestre do ano, mais 10% (aproximadamente) que nos três meses anteriores. E mais: quase 85% das casas novas existentes custam mais de um milhão de dólares.
O maior negócio do ano em Nova Iorque foi uma penthouse de luxo com 800 metros quadrados situada no edifício Woolwourth, que no início do século XX foi o mais alto do mundo. Custou 110 milhões de dólares (92 milhões de euros). E no mesmo edifício entraram no mercado outros 34 apartamentos, que custam mais de 3,5 milhões de dólares (2,9 milhões de euros).
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