A Câmara Municipal de Lisboa (CML) tenta vender esta quinta-feira (dia 23) em hasta pública uma parcela de terreno na Praça de Espanha, com um preço base de 16,45 milhões de euros e destinada a construções novas do setor terciário. No local em causa funcionou durante décadas o chamado “mercado azul”.
Esta parcela de terreno, cuja alienação foi aprovada em dezembro de 2016 pelo executivo camarário, localiza-se na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro e possui 3.785 m2 e uma superfície de pavimento de 22.022 m2, escreve a Lusa.
Entretanto, a autarquia arrecadou 3.490.000 de euros com a venda – também em hasta pública – de dois terrenos e um prédio. Os lotes de terreno, localizados na Rua de Campolide, foram arrematados por 2.370.000 euros: um pelo valor base (1.155.000 euros) e outro por 1.215.000 euros, mais 115.000 euros que previsto. Já o prédio, um palacete para ocupação habitacional situado na Rua das Barracas, em Arroios, foi vendido por 1.120.000 euros, o preço base de licitação.
Segundo António Furtado, diretor municipal de Gestão Patrimonial, “viu-se mais uma vez o sucesso” destes atos promovidos pela autarquia. O responsável adiantou que os compradores são “sociedades comerciais portuguesas”.
Novas hastas públicas na próxima semana
Na próxima terça-feira (dia 28) realiza-se outra hasta pública para a venda de 10 frações autónomas habitacionais nas freguesias de Arroios, São Vicente, Misericórdia, Campo de Ourique, Estrela, Santa Maria Maior e Penha de França. Os valores base para estes imóveis situam-se entre os 41.000 e os 99.000 euros.
Dois dias depois, no âmbito do programa de valorização dos ativos imobiliários disponíveis, a autarquia pretende alienar seis imóveis na Ajuda, Avenidas Novas e Olivais e Belém. Os valores oscilam entre os 660.000 e os 6,1 milhões de euros, escreve a Lusa.
CML acaba com mercado da Praça de Espanha para dar novo projeto urbanístico à cidade
A funcionar desde o início dos anos 80, o mítico mercado da Praça de Espanha, no centro de Lisboa, vai agora ser encerrado. O objetivo da Câmara Municipal de Lisboa (CML) com a demolição dos pavilhões que formam o chamado "mercado azul" é criar um "projeto urbanístico estruturante para a cidade".
Casa modular e tradicional: a manutenção é semelhante?
As casas modulares levam menos tempo a ser construídas e têm menos custos de fabricação associados quando comparadas com uma casa tradicional, mas isso tem impacto na sua durabilidade e manutenção?
Porta 65 e compensação aos senhorios têm “atrasos significativos”
“Foram identificados atrasos significativos na decisão e pagamento de apoios à habitação”, desde o Porta 65 Jovem à compensação aos senhorios com rendas antigas. É o que conclui o relatório anual da Provedoria da Justiça já entregue no Parlamento. “O problema da ausência de compensação por atrasos no pagamento dos apoios, comum aos programas (…) expõe uma lacuna relevante na ordem jurídica portuguesa”, aponta ainda.
Condomínio fechado de luxo ganha vida na Ericeira
Chama-se Casas no Forte e é um condomínio fechado de luxo que está a nascer na Ericeira, a apenas 2,5 quilómetros da Praia de São Lourenço. Trata-se de um empreendimento turístico composto por moradias T1, T2+1 e T3, revela em comunicado a mediadora imobiliária A Casa das Casas, que o está a comercializar.
Viver em Montalegre: qualidade de vida a preços mais baixos
Montalegre, uma vila situada no Alto Trás-os-Montes, é um verdadeiro tesouro escondido na região de Vila Real. Encravada nas montanhas do Barroso, esta localidade encanta os visitantes com a sua paisagem, história e tradições.
Venda de casas em Portugal absorve por completo construção nova
Num retrato à construção e habitação em Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) conclui que houve um “crescimento generalizado” no licenciamento e construção de casas, bem como no número de transações em 2024. Mas os dados detalhados revelam que a venda de casas novas voltou a crescer muito mais do que o número de habitações concluídas, absorvendo por completo a nova oferta habitacional.
Espanhola Gavari quer expandir investimento em habitação em Portugal
Foi há apenas cinco meses que a espanhola Gavari deu o salto internacional iniciando atividade em Portugal. E não vai ficar por aqui. O objetivo da gestora imobiliária passa por continuar a expandir o seu portfólio de ativos, reforçando a presença no setor “living” em cidades de Portugal e Espanha onde já está presente. Ao idealista/news, Juan Merino, CEO da Gavari AM, diz que a ideia passa por investir até 200 milhões de euros ao longo de três anos nos dois países.
Para poder comentar deves entrar na tua conta