O valor médio da prestação do crédito à habitação manteve-se inalterado em junho nos 237 euros, em termos médios, pelo décimo mês consecutivo. Isto apesar de as taxas destes empréstimos terem voltado a cair, ficando mais próximo do 1%, em linha com a tendência de queda registada ao longo dos últimos três anos. A mensalidade paga pelas famílias aos bancos tem por base um capital médio em dívida de 51.532 euros.
Segundos os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu de 1,012% em maio, para 1,007% em junho. Em maio tinha ficado inalterada pela primeira vez em três anos, provocado por um abrandamento na descida dos indexantes de crédito mais utilizadas no mercado hipotecário português, as Euribor.
“Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,027%, valor 0,3 pontos base inferior ao observado no mês anterior (1,030%)”, aponta o INE.
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