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a associação nacional de empreiteiros de obras públicas (aneop), que é presidida por filipe soares franco, realiza hoje o seu iv fórum, que visa debater a melhor forma de contribuir para que Portugal tenha melhores infra-estruturas. o líder da instituição, que representa cerca de 38 empresas do sector da construção, considera, em entrevista ao diario económico, que "o sector da construção não tem qualquer hipótese de provocar procura"
 
"a nossa perspectiva para os próximos três anos é acompanhar e ajudar o governo de portugal, seja ele qual for, a criar uma política de crescimento. sem investimento não há crescimento e sem crescimento não há desenvolvimento. É isso que o sector da construção faz e que de uma forma muito injustiçada tem sido mal compreendido há mais de duas décadas", diz felipe soares franco
 
segundo o presidente da aneop, a fileira da construção está a enfrentar um forte abrandamento de actividade, que, em números, traduz-se em "mais de 33% nos últimos sete anos". de 1989 até 2001 o sector cresceu, em termos agregados, 52%, a uma média de 3,6% por ano, adianta filipe soares franco, lembrando que de 2001 até 2009 caiu para 48%, ou seja, “a produção está ao mesmo nível de 1989
 
o responsável vai mais longe, ao adiantar que "as empresas de construção em Portugal produzem aquilo que produziam há 20 anos", pelo que o sector está "descapitalizado e degradado"
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