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Crise e austeridade parecem ser palavras do passado. Nos dois primeiros meses do ano foram criadas em Portugal 8.820 empresas, mais 12,1% que no mesmo período de 2017. Já as insolvências recuaram 6,5% em termos homólogos. 

Segundo a Lusa, que se apoia em dados do Barómetro Informa D&B sobre nascimentos, encerramentos e novas insolvências de empresas, o aumento verificado na criação de empresas “deve-se essencialmente aos distritos de Lisboa e Porto, responsáveis por mais de 70% do aumento de nascimentos”. Destaca-se ainda “o crescimento das constituições de empresas nos setores dos serviços, atividades imobiliárias, construção e transportes”, lê-se no estudo.

Na capital foram criadas, em janeiro e fevereiro, 437 empresas, mais 16,9% que nos dois primeiros meses do ano passado, e no Porto foram constituídas 239 empresas, mais 17,5% em termos homólogos.   

No que diz respeito ao número de encerramentos, fecharam portas 2.438 empresas nos dois primeiros meses do ano, o que representa uma descida de 1,3% face ao período homólogo. Por setores, os serviços registaram 603 encerramentos e o retalho 413 encerramentos.

Relativamente a novas insolvências, houve 473 no período em análise, o que representa um decréscimo de 6,5%. De referir que as insolvências continuam o ciclo de descida iniciado em 2013, não sendo, no entanto, generalizado a todos os setores de atividade e distritos, escreve a Lusa.

Outro dado relevante que consta no barómetro diz respeito à percentagem de empresas que cumprem os prazos de pagamento acordados: 15,6% em fevereiro, o valor mais baixo desde 2007.

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