
O novo hospital de Lisboa Oriental, que será construído em duas parcelas de terreno na zona de Chelas – numa área total de 180.000 metros quadrados (m2) – e deverá estar construído em 2023 ou 2024, disponibilizando uma capacidade mínima de 875 camas, custará menos 80 milhões de euros que o previsto: a despesa aprovada em Conselho de Ministros ascenderá, no total, a 415,1 milhões de euros.
O novo hospital, que irá substituir as seis unidades que hoje integram o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) – o Hospital de São José, o Hospital de Santo António dos Capuchos, o Hospital de Santa Marta, o Hospital Curry Cabral, o Hospital de Dona Estefânia e a Maternidade Alfredo da Costa –, foi aprovado pela Troika para ser uma Parceria Público-Privada (PPP), escreve o Jornal Económico, salientando que este foi o único projeto aprovado durante o período de intervenção externa.
Segundo a publicação, a construção do novo hospital não foi um processo pacífico desde o início. Era previsto abrir em 2012, após adjudicação do projeto vencedor, ao consórcio Salveo – Novos Hospitais, da Soares da Costa, MSF e Alves Ribeiro, mas a decisão de adjudicação viria a ser anulada no final de 2013, dados os riscos que acarretaria a obrigatoriedade de prestação de uma fiança do Governo ao Banco Europeu de Investimento (BEI).
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