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a área de escritórios colocada no mercado em lisboa foi, nos primeiros nove meses do ano, inferior à resgistada em igual período de 2009. segundo o jornal expresso, que se baseia numa recente análise de mercado da consultora aguirre newman, a redução rondou os 12% de um ano para o outro

é mais um sintoma da crise. de janeiro a setembro deste ano, a área de escritórios contratada em lisboa (74.046 m2) foi inferior em 12% à registada em igual período do ano passado (84.606 m2). para se ter uma ideia da quebra em causa, em setembro a área de escritórios registada foi inferior em 70% relativamente ao mês homólogo do ano passado: 7.457 m2, contra 24.465 m2

de acordo com os analistas, revelou o jornal público, "esta performance deve-se principalmente à reduzida actividade do mercado de escritórios no terceiro trimestre do ano em curso (18.386 m2), inferior em 61% à registada no terceiro trimestre de 2009 (47.254 m2)"

 
e se à área contratada de escritórios de janeiro a setembro for deduzida a operação relativa aos ctt (num total de 14.704 m2), a absorção acumulada do ano totaliza 59.342 m2. ou seja, um decréscimo de 30% face a igual período de 2009. nesse sentido, os técnicos da consultora aguirre newman concluem que "o estado foi o responsável por contrariar, em parte, o mau comportamento do mercado de escritórios em 2010"
 
os analistas vão ainda mais longe, adiantando que se for tido em conta o "comportamento do mercado de escritórios nos últimos oito anos, o ano em curso registou o nível de desempenho mais baixo", aproximando-se dos níveis registados em 2003
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