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a possibilidade de o banco central europeu (bce) voltar a subir as taxas de juro é eminente, pelo que é aconselhável ter em linha de conta alguns aspectos importantes na hora de comprar casa. segundo o jornal i, a euribor em alta pode representar um aumento de despesas de quase 300 euros por mês. a publicação adianta que a taxa variável traz ganhos com baixas de juros e que a taxa fixa garante previsibilidade. logo não há soluções ideais, mas sim adaptáveis a cada bolso

o crédito à habitação é uma das despesas que mais pesam no orçamento familiar, por isso há que tentar tomar as melhores opções na hora de comprar casa. após meses de alguma tranquilidade, com a prestação da casa a acompanhar a descida das taxas euribor, os consumidores estão "à espera" do dia em que a tarefa se voltará a complicar, altura em que a euribor retomará a trajectória ascendente. de acordo com o jornal i, que cita a associação de defesa do consumidor (deco), "os portugueses podem ver a sua prestação mensal aumentar várias centenas de euros daqui a alguns meses, caso esta volte a atingir valores idênticos aos de 2008"

de acordo com os cálculos feitos pela deco, um crédito de 100 mil euros com a euribor a 6 meses e um spread de 3,02% pode ver a prestação disparar até mais 258 euros mensais. isto se o bce enveredar por um rumo que leve as taxas aos níveis de 2008

o que deve então fazer na hora de pedir um empréstimo para comprar casa? optar por uma taxa fixa ou variável? "a solução nem sempre é ideal", refere a deco, lembrando que a taxa variável indexada, mas com prestações constantes – paga mais juros nos primeiros anos - é apontada a "quem está em início de vida e tem de esticar o salário até ao fim do mês ou não gosta de estar sujeito aos humores da taxa de juro"

regra geral, adianta o jornal i, em períodos de descida das taxas de juro as variáveis tendem a compensar, mas em época de subidas de juro, como se verificou nos últimos três anos, a taxa fixa é mais compensadora. além disso, as taxas fixas que são praticadas pelos bancos estão mais altas do que a média das euribor, por esse motivo, na maioria dos casos, um empréstimo indexado a uma taxa fixa é mais caro e o cliente desconhece quando termina o empréstimo. ao mesmo tempo, a taxa fixa é previsível, já que sabe sempre quanto vai pagar

apesar de não haver soluções milagrosas, para decidir, o consumidor deve analisar bem cada uma das opções e escolher a que mais se adequa às suas necessidades, conclui a publicação

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