Braga vai construir um viaduto com mais de 200 metros para resolver "um dos mais problemáticos sistemas rodoviários do concelho". O projeto de reorganização viária do Nó de Infias e da rede envolvente, prevê a redução de 98% do tráfego automóvel, menos 4 km de filas de trânsito, mais segurança, menos ruído e 95% de fluidez das horas de ponta. Elaborado pela autarquia e pela Infraestruturas de Portugal (IP), o projeto prevê um investimento de cerca de seis milhões de euros.
O projeto, que deverá ser lançado a concurso no último trimestre deste ano, "consiste em permitir uma ligação direta e sem conflitos para os movimentos Norte/Este e Oeste/Norte, através da execução de um viaduto bidirecional com cerca de 220m de extensão e 12m de largura", segundo o comunicado da autarquia. Paralelamente, serão reformuladas as ligações Sul/Norte e Este/Sul, de modo a minimizar as interferências entre correntes de tráfego. "Desta forma, os movimentos principais passam a efetuar-se praticamente sem constrangimentos, o que permitirá também uma melhoria dos movimentos secundários, que deixam de ter os fluxos de tráfego principais a prejudicá-los", sublinha o município.
“Esta é uma das intervenções mais ansiadas pelos bracarenses e pelos residentes em concelhos limítrofes devido à enorme afluência de muitas vias estruturantes de ligação interregional e nacional, o que acarreta atualmente muitos problemas no trânsito local. Esta é uma solução duradoura, eficaz e com o mínimo de custos possível tendo em conta outras alternativas substancialmente mais onerosas e mais difíceis de concretizar tendo em vista a sua implementação no terreno”, explicou Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, na sessão de apresentação do projeto, citado no mesmo documento.
O autarca adiantou que o começo das obras está previsto para o início de 2023, com o prazo de execução a ser de aproximadamente de um ano. “Esta solução foi pensada de forma a minimizar o impacto na vida da cidade, uma vez que a sua execução não terá grande interferência na fluidez trânsito porque permite manter a operação do atual Nó durante a construção”, frisou Ricardo Rio.
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