O Parlamento tentou vender o imóvel três vezes através de hasta pública. Negócio foi finalmente fechado por 430 mil euros.
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moradia Madeira
Quinta do Leme, Funchal Via: https://madeira-legacy.com/

Ao fim de 10 anos, e depois de várias tentativas e hastas públicas desertas, a Assembleia da República (AR) conseguiu vender o imóvel que em tempos serviu de sede à Provedoria de Justiça na Madeira, e que estava desabitado desde 2011. Em causa está a Quinta do Leme, no Funchal, cuja venda foi fechada por 430 mil euros.

O valor ficou 20 mil euros abaixo do preço pedido inicialmente, segundo a notícia avançada pelo Jornal de Negócios. A operação terá sido fechada no início deste mês, e o comprador da moradia é um casal de madeirenses que vive em Joanesburgo, África do Sul, de acordo com as declarações de António Pereira, CEO da imobiliária Madeira Legacy, que o Parlamento contratou para mediar a operação, ao jornal.

O Parlamento tentou vender o imóvel três vezes. A primeira tentativa, através de hasta pública, aconteceu em 2013 – nessa altura, a AR pediu 600 mil euros como valor base pela casa. Em 2018, baixou o preço para um valor base de licitação de 400 mil euros, o mesmo preço pedido na terceira e última hasta pública, em 2019.

A Quinta do Leme, na freguesia de Santo António, fica localizada a quatro quilómetros do centro do Funchal, e foi comprada pela Assembleia da República no ano de 2000 por 97.594.242 escudos. Nessa altura, a moradia serviu para acolher o gabinete da Provedoria de Justiça na Madeira.

O imóvel em causa, que esteve anunciado no idealista, tem um total de 290 metros quadrados (m2) construídos e uma zona de exteriores com jardim e árvores de fruto. 

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