Perdas económicas por habitante em Portugal (8,55 euros) estão abaixo da média da UE ( 27,13 euros), segundo o Eurostat.
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Alterações climáticas em Portugal e na UE
Eurostat

As alterações climáticas provocaram, na última década (entre 2010 e 2020), perdas económicas de mais de 145 mil milhões de euros na União Europeia (UE), sendo que só em 2020 os prejuízos chegaram aos 12 mil milhões. Em causa estão dados divulgados esta segunda-feira (24 de outubro de 2022) pelo Eurostat. 

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, no período em causa, o recorde anual de 27,9 mil milhões de euros de perdas económicas foi atingido em 2017, devido às vagas de calor que causaram seca e originaram fogos florestas.

O valor mais baixo foi observado em 2012, com os fenómenos climáticos e meteorológicos extremos a provocarem prejuízos na ordem dos 3,7 mil milhões de euros. 

Perdas económicas por habitante devido a alterações climáticas
Eurostat

Perdas económicas por habitante abaixo da média em Portugal

Considerando as perdas económicas por habitante, estas ascenderam, em 2020, a 27,13 euros na UE, com a Grécia a apresentar os maiores prejuízos (91 euros por habitante). O pódio fica completo com França (62 euros) e Irlanda (42 euros), que se ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. 

Em sentido inverso encontra-se a Bulgária, com apenas 0,7 euros de perdas económicas por habitante devido aos fenómenos climáticos e meteorológicos extremos. Seguem-se na lista Bulgária (0,7 euros), Eslovénia e Eslováquia (quatro euros cada). 

Portugal registou perdas da ordem dos 8,55 euros por pessoa, encontrando-se bem abaixo da média da UE, os já referidos 27,13 euros por habitante.

*Com Lusa

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