O aumento da oferta de quartos para estudantes é um tema que tem estado na ordem do dia em Portugal. A boa notícia é que vai nascer em Lisboa uma nova residência universitária, junto ao Museu Nacional de História Natural e Ciência, no Príncipe Real. Em causa está um acordo assinado entre a EastBanc Portugal e a Universidade de Lisboa.
A EastBanc Portugal revela, em comunicado, que ganhou a concessão de obra e exploração de imóveis com o objetivo de reabilitar o edifício anexo ao Museu Nacional de História Natural e Ciência, bem como o Casario Poente. Trata-se de um contrato com duração de 30 anos que visa a criação, além de uma residência universitária, de restauração, comércio e serviços.
“No âmbito deste acordo, a EastBanc Portugal será responsável pela reabilitação do espaço da Biblioteca e Sala do Conselho que será para uso da Universidade, assim como da Sala e Biblioteca Vandelli que será utilizada como sala de estudo para os residentes da Residência Universitária e também pela Universidade”, lê-se na nota.
Segundo a empresa de desenvolvimento e gestão imobiliária – especializada na aquisição, renovação, e gestão de ativos imobiliários com particular enfoque na regeneração urbana –, o projeto de reabilitação está a cargo do arquiteto Falcão de Campos e visa promover a revitalização dos edifícios referidos em cima.
“Esta parceria está alinhada com a estratégia da EastBanc Portugal de continuamente dinamizar o bairro do Príncipe Real e oferecer alojamento estudantil e mais serviços relevantes para a comunidade”, refere a promotora imobiliária.
"Príncipe Real ganhará mais vida e dinamismo"
Para Tiago Eiró, CEO da EastBanc Portugal, é sabido que “existe uma lacuna na oferta de residências de estudantes em Portugal, nomeadamente em Lisboa, que tem vindo a receber cada vez mais estudantes, todos os anos, incluindo estrangeiros”. “Fecharmos este acordo significa estarmos não só a contribuir com mais oferta de alojamento para este público, mas também a contribuir para a contínua revitalização do bairro do Príncipe Real, que ganhará com este projeto mais vida e dinamismo. E, ainda por cima, com a Universidade de Lisboa, nosso vizinho e parceiro há cerca de 20 anos no Príncipe Real”, acrescenta.
Já Luís Ferreira, reitor da Universidade de Lisboa, considera que este projeto vai ao encontro do objetivo existente de “atingir as 2.500 camas até 2027, diversificando assim a oferta em Lisboa”.
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