
Há cada vez mais empresas, particulares e câmaras municipais a apostar na reabilitação urbana e a recorrer ao Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU 2020). Tanto assim é que o IFRRU 2020 voltou, em agosto 2023, a bater recorde de investimento contratado em reabilitação urbana, com um total acumulado de 464 contratos assinados, que correspondem a 1.511 milhões de euros. Mais de metade do investimento é em edifícios para uso habitacional.
A vontade de realizar reabilitações integrais nos edifícios e melhorar o seu desempenho energético tem vindo a ser notória. E este movimento levou o IFRRU 2022 a bater recordes em agosto, atribuindo 1.511 milhões de euros em investimentos. No total, contam-se 464 projetos beneficiados e distribuídos por 91 municípios do país, refere o ministério da Habitação em comunicado enviado às redações.
Após a reabilitação, quase metade dos imóveis vão dar lugar a casas para albergar famílias, diz ainda a tutela:
- 226 destes edifícios terão uso habitacional;
- 220 edifícios vão ser destinados a atividades económicas;
- 18 imóveis vão ser equipamentos de utilização coletiva abrangendo equipamentos culturais, públicos e de apoio social, bem como residências para estudantes.
A maioria dos projetos – 374 dos 464 - são promovidos por empresas. E os restantes projetos são desenvolvidos por particulares, IPSS e câmaras municipais, detalha o ministério da Habitação em comunicado enviado às redações.
“Com já 209 edifícios reabilitados, os projetos em execução localizam-se nas Áreas de Reabilitação Urbana, delineadas pelos respetivos municípios, garantindo-se, assim, o seu alinhamento com a política urbana local, sendo já 91 os municípios das várias regiões do país com financiamentos IFFRU 2020”, indica ainda o gabinete liderado por Marina Gonçalves, ministra da Habitação.
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