Ceetrus vende Continente Montijo ao Fundo VIP por 33 milhões

A Ceetrus vendeu o hipermercado Continente Montijo ao fundo de investimento imobiliário Fundo VIP, gerido pela Silvip, por 33 milhões de euros, anunciaram a RPE e a Nhood, que assessoraram o negócio. O imóvel vai continuar arrendado por um longo período.

O hipermercado Continente em causa está integrado no centro comercial Alegro Montijo, gerido pela Nhood e que em 2023 atraiu 7,4 milhões de visitantes. Com uma superfície de cerca de 16.500 metros quadrados, foi completamente renovado em 2023.

“Em conjunto com a RPE, a Nhood geriu com sucesso a venda do hipermercado Continente Montijo, no distrito de Setúbal, em representação da Ceetrus, ao fundo de investimento imobiliário Fundo VIP, gerido pela Silvip”, avançam em comunicado, indicando que na componente jurídica a venda foi  assessorada pela Cuatrecasas.

Representando um investimento de 33 milhões de euros, a transação “reflete a forte procura de investidores por ativos de retalho atrativos”, acrescentam.

Citado no comunicado, Miguel Nascimento, da RPE Capital Markets, afirma que “a procura por parte dos investidores de ativos de retalho atrativos, com um bom desempenho, continua a ser positiva, tanto por parte de investidores nacionais como internacionais. Esperamos que 2024 apresente mais transações interessantes no setor de retalho ibérico, após um 2023 relativamente ativo, evidenciando o ressurgimento da procura pelo setor, apoiada por KPIs operacionais muito fortes na maioria dos ativos de retalho”, refere.

Para Marco Santos Costa, Administrador da Silvip, "este ativo estratégico, totalmente arrendado ao Continente por um longo prazo, reúne todos os requisitos definidos na nossa estratégia de investimento".

A venda deste hipermercado por parte da Ceetrus representa "uma oportunidade para implementar a ambiciosa estratégia de investimento da empresa e para acelerar a transformação do nosso portfolio", refere Benjamin Top, portfolio director da Ceetrus. "Mais do que nunca, estamos a concentrar-nos em investimentos de impacto, convencidos de que, ao ativar o potencial regenerativo dos nossos ativos, reforçaremos a nossa capacidade de criar valor para as nossas comunidades e stakeholders", conclui.

*Notícia atualizada dia 19 de janeiro, às 8h54, com a correção do vendedor, que foi a Ceetrus e não a Sonae