A crise do arrendamento no Reino Unido está a ser exacerbada pela migração líquida recorde, já que a oferta de habitação não consegue acompanhar o crescimento populacional, de acordo com uma nova análise da Capital Economics.
O número de famílias formadas por novos imigrantes que arrendam casa saltou de cerca de 80.000 por ano na década de 2010 para mais de 200.000 nos últimos anos, de acordo com a Capital Economics. A análise baseia-se em dados do Office for National Statistics que sugerem que 80% dos novos imigrantes arrendam no setor privado.
Os resultados sugerem que a dependência da economia britânica de trabalhadores estrangeiros e a falta de construção de habitação estão a colidir, exacerbando a crise do custo de vida para os inquilinos.
"A alta imigração líquida levou a um aumento acentuado na procura de casas para arrendar, o que fez o custo dos arrendamentos disparar em comparação com o salário médio", disse Andrew Wishart, economista senior do setor imobiliário da Capital Economics, à Bloomberg.
A imigração líquida disparou no Reino Unido desde a pandemia, atingindo um recorde de 745.000 pessoas em 2022. Tem sido impulsionada por estudantes internacionais, profissionais de saúde e migrantes de Hong Kong e da Ucrânia.
A Capital Economics afirma que a procura de casas para arrendar também foi impulsionada por pessoas que querem comprar a primeira casa, tendo que arrendar por mais tempo devido às altas taxas de juros dos empréstimos. No entanto, a empresa acrescenta que, mesmo que todos esses potenciais compradores arrendassem, o aumento resultante na procura seria muito menor do que o da migração.
Wishart, em declarações à Bloomberg, alertou que muitas famílias de baixos rendimentos estão a ser excluídas do mercado de arrendamento, com listas de espera para habitação social e um aumento do número de pessoas a dormir nas ruas.
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Casas com "nome": no Reino Unido o valor de mercado aumenta
O nome certo para uma casa pode tornar esse imóvel mais atrativo para potenciais compradores e até aumentar o seu valor de mercado, de acordo com um estudo para o mercado britânico realizado pela Savills. No Reino Unido, é possível mudar o endereço de uma casa para um pseudónimo específico, especialmente naqueles que têm grandes extensões. Acertar na qualificação certa pode fazer uma diferença de 456 mil libras, cerca de 531,5 mil euros.
Rendas sobem 9,2% no Reino Unido, um número recorde
Os preços da rendas no Reino Unido subiram 9,2% em março face há um ano, com Londres a liderar, ao mesmo tempo que os altos custos de financiamento sufocam proprietários e inquilinos. Este é o aumento mais acentuado desde que o Instituto Nacional de Estatística começou a registar estes dados, em 2015. Por outro lado, fevereiro apresentou uma subida de 9% na comparação anual.
Castelo com 900 anos à venda no Reino Unido por 11 milhões
O castelo de Appleby, em Cumbria, no Reino Unido, chegou ao mercado por 9,5 milhões de libras, 11 milhões de euros. O espaço tem sido utilizado como hotel e habitação privada, além de receber eventos ao longo do ano. Está ser comercializado pela Sotheby's International Realty.
Inflação do Reino Unido esconde queda do preço das casas de 13%
A inflação parece estar a camuflar a queda real dos preços das casas no Reino Unido. Segundo os dados mais recentes, a queda nominal dos preços das casas terá sido de 2,8% face ao máximo atingido em março de 2022. Mas a queda real dos preços das habitações no Reino Unido é de 13,4%. Por isso mesmo, não surpreende que, depois de ajustar os dados à inflação, os preços médios das casas não excedam os observados no final de 2015, de acordo com a Savills. Importa sublinhar tamb
Preços das casas no Reino Unido caem ao ritmo mais rápido desde 2009
O mercado imobiliário do Reino Unido continua a enfrentar dificuldades. E o cenário agudizou-se: o custo médio de uma casa caiu 5,3% em agosto face ao ano passado – trata-se da maior quebra registada desde julho de 2009, no auge da crise financeira global. O preço médio das casas caiu para 259.153 libras, menos 14.600 libras que em agosto de 2022, segundo a Nationwide Building.
Venda de casas ganha terreno ao mercado de arrendamento no Reino Unido
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As 10 cidades mais populosas da Europa são...
A população das cidades europeias pode variar bastante consoante o critério utilizado para a sua medição — seja contando apenas os residentes no centro urbano ou abrangendo toda a área metropolitana. Cidades como Madrid (6,9 milhões) e Barcelona (5,4 milhões) quase duplicam a população quando se inclui a periferia urbana.
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