Em 2022, uma mulher em Portugal ganhava, em média, menos 239 mensais (menos 16%) que um homem, tendo o fosso salarial aumentado.
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Salários em Portugal
Expresso

Em 2022, a diferença salarial entre géneros em Portugal agravou-se pela primeira vez em dez anos. Os números mais recentes mostram, de resto, que as mulheres, mesmo sendo mais qualificadas, ganham em média menos 239 euros por mês (16%) que os homens.

Segundo o Expresso, que se apoia em dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (GEP - MTSSS), no âmbito dos Quadros de Pessoal (relativos a 2022), após dez anos de redução consistente, o fosso salarial entre homens e mulheres voltou agora a aumentar. E mais: não é só nos salários que as desigualdades entre homens e mulheres continuam a estar bem presentes, é também no próprio mercado de trabalho, como por exemplo no acesso a cargos de liderança. 

As conclusões do GEP – MTSSS indicam que, em 2022, as mulheres representavam quase metade (47%) do total da população empregada no país, sendo que eram, em média, mais qualificadas que os homens: mais de 57% das mulheres empregadas no país tinham formação superior (bacharelato, licenciatura, mestrado ou doutoramento), um número bem superior ao verificado entre os homens (42,9%).

Nos salários, conforme já mencionado, as desigualdades entre géneros são bem visíveis, apesar de Portugal estar, desde 2019, obrigado por Lei a garantir a igualdade salarial entre homens e mulheres, escreve a publicação. Em média, uma mulher em Portugal ganha menos 239 mensais (menos 16%) que um homem, sendo que a diferença já foi maior – era de 256,5 euros (menos 21%) dez anos antes, ou seja, em 2012. 

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