
O Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (PAE+S) tem gerado descontentamento entre as famílias que investiram em melhorias de eficiência energética nas suas casas. Quase 7.000 candidaturas foram anuladas ou consideradas não elegíveis desde o início do processo de avaliação pelo Fundo Ambiental (FA), em julho.
O programa, que recebeu mais de 78 mil candidaturas e visa reembolsar despesas em intervenções como janelas eficientes e painéis solares, está a levantar uma onda de críticas devido ao atraso nos reembolsos, que têm sido o motivo principal de reclamações, segundo a notícia avançada pelo jornal Expresso.
A ministra do Ambiente e da Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou que o FA implementou uma ferramenta de inteligência artificial para agilizar a avaliação das candidaturas. No entanto, a complexidade das regras e a falta de clareza nas orientações têm dificultado o acesso aos apoios.
Mudanças nas orientações técnicas publicadas após o encerramento das candidaturas, a 31 de outubro, deixaram muitos projetos inviabilizados, gerando confusão entre os candidatos. As queixas incluem atrasos nos pagamentos e anulações de candidaturas devido a questões como pequenas discrepâncias nos dados fornecidos.
As famílias asseguram que têm tentado contactar o FA para mais esclarecimentos, mas sem sucesso.
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