Museu lisboeta conquista Prémio Gulbenkian Património 2025

O Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), localizado em Lisboa, foi recentemente distinguido com o prestigiado Prémio Gulbenkian Património – Maria Teresa e Vasco Vilalva 2025. Esta distinção, no valor de 50 mil euros, reconhece a excelência na preservação e valorização do património cultural português. Mas afinal, no que consistiu esta distinção?

MACAM recebe Prémio Gulbenkian Património 2025

O Prémio Gulbenkian Património – Maria Tereza e Vasco Vilalva 2025 foi atribuído ao MACAM em reconhecimento pela reabilitação e ampliação do Palácio Condes da Ribeira Grande. 

O júri, presidido por António Lamas, destacou a intervenção como um exemplo notável de equilíbrio entre a preservação patrimonial e as exigências funcionais e estéticas dos novos espaços. Além disso, a qualidade excecional da coleção exposta e a eficácia da museografia e expografia foram igualmente valorizadas.

O projeto, desenvolvido pelos arquitetos João Pedras e Hélder da Silva Cordeiro do gabinete Metro Urbe, foi concluído em 2025, após uma intervenção que se estendeu por sete anos. 

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MACAM: coleção e museografia de excelência

O Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), inaugurado em março de 2025, apresenta uma coleção privada de mais de 600 obras de arte moderna e contemporânea, reunidas ao longo de cinco décadas pelo empresário português Armando Martins.

A coleção abrange uma vasta gama de linguagens e suportes, incluindo: 

• Escultura;
• Pintura;
• Desenho;
• Fotografia;
• Vídeo;
• Instalação.

Inclui, ainda, obras de artistas renomados como Marina Abramović, Olafur Eliasson, Paula Rego, José de Guimarães, Júlio Pomar e Vik Muniz.

A proposta museográfica integra as obras de arte no espaço arquitetónico de forma harmoniosa, criando um ambiente que favorece a contemplação e a imersão do visitante. Além das galerias de arte, o MACAM inclui um hotel de cinco estrelas, um restaurante e uma capela desconsagrada dedicada às artes performativas e à literatura.

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Reabilitação do Palácio Condes da Ribeira Grande

Adquirido em 2006 por Armando Martins, o palácio encontrava-se em avançado estado de degradação. Entre 2018 e 2025, foi alvo de uma intervenção profunda conduzida pelo atelier Metro Urbe, com estruturas da Betar. 

A reabilitação respeitou a arquitetura original, mantendo elementos distintivos como a planta retangular simétrica e as fachadas ornamentadas, enquanto integrava novas construções adaptadas às funções contemporâneas do museu e do hotel.

Esta reabilitação revitalizou um importante marco arquitetónico de Lisboa e, também, contribuiu para a dinamização cultural e económica da cidade, integrando arte, história e hospitalidade num único espaço.

MACAM: horários e preços dos bilhetes

O museu está aberto todos os dias exceto às terças-feiras, das 10h00 às 19h00. A última entrada é permitida até às 18h30. Nos dias 24 e 31 de dezembro, o horário é reduzido, funcionando das 10h00 às 14h00. O museu está encerrado nos feriados de 1 de janeiro, Domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.

Os preços dos bilhetes são os seguintes:

• Entrada Geral (todas as exposições): 15 euros;
• Exposição Permanente: 8 euros;
• Exposições Temporárias (cada): 6 euros;
• Pack para Exposições Temporárias (duas): 10 euros.

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Como chegar ao Museu de Arte Contemporânea?

Localizado na Rua da Junqueira, em Alcântara, dispõe de diversas opções de transportes para facilitar o acesso dos visitantes. Eis os meios de transporte que podes utilizar:

• Comboio: a Linha da Azambuja e a Linha de Cascais param na estação de Alcântara-Mar. O museu fica a 15 minutos a pé;
• Autocarro: a paragem mais próxima é R. Junqueira (Centro Congressos) e as carreiras disponíveis são: 728, 732 e 756;
• Elétrico: a carreira 15E também fica próxima do museu.

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5 pontos turísticos para visitar perto do MACAM

Situado na zona de Alcântara, o MACAM oferece uma experiência única que alia património e modernidade. Se está a planear visitar o espaço, aproveita para descobrir 5 pontos turísticos que podes ver em Lisboa: 

• LX Factory: um espaço cultural instalado numa antiga zona industrial, repleto de lojas criativas, restaurantes e espaços de arte;
• Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT): situado à margem do Tejo, este museu é um ícone da arquitetura contemporânea e oferece exposições inovadoras;
• Docas de Santo Amaro: uma zona ribeirinha com bares e restaurantes, ideal para desfrutar de uma refeição com vista para o rio;
• Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA): localizado na antiga residência real, o MNAA alberga uma vasta coleção de arte europeia, incluindo pintura, escultura e artes decorativas;
• Mosteiro dos Jerónimos: este mosteiro manuelino, classificado como Património Mundial da Humanidade, é um dos maiores ícones de Lisboa.

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