Em Portugal, quase 17% dos jovens entre os 15 e os 34 anos abandonaram pelo menos uma vez a educação formal ou a formação profissional, um valor acima da média da União Europeia, que se situa nos 14%. Apesar de não ser o país com a maior taxa de abandono, este indicador evidencia um desafio persistente no sistema educativo português, onde uma parte significativa dos jovens não consegue concluir os seus estudos.
Segundo o Jornal de Negócios, os dados do Eurostat de 2024 mostram que em Portugal 16,8% dos jovens abandonaram a escola, contrastando com os países com maiores taxas de abandono, como os Países Baixos (32,2%) e a Dinamarca (27,1%). Por outro lado, países como a Roménia (1,5%), a Grécia (2,2%) e a Bulgária (3,5%) apresentam taxas muito inferiores. O abandono escolar em Portugal ocorre em todos os níveis de educação, refletindo tanto dificuldades académicas como motivos pessoais.
O estudo revela que 42,6% dos jovens que abandonam a educação apontam o próprio programa como demasiado difícil ou não corresponder às expectativas. Outras razões incluem fatores familiares ou pessoais (18,5%) e a preferência por trabalhar (13,8%), enquanto apenas 5,3% mencionam problemas financeiros. O jornal destaca ainda que as dificuldades relacionadas com o conteúdo educativo aumentam nos níveis superiores, sendo a principal causa de abandono em metade dos casos de ensino mais avançado.
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