Do império imobiliário de Taylor Swift às mudanças que marcaram o ano, o que as casas das celebridades nos dizem sobre esta fase de vida
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Casas famosos 2025
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Não sabemos quanto custaria a torre da Ofélia em 2025, mas sabemos que Taylor Swift continuou a construir um império imobiliário tão sólido quanto discreto. Este foi um ano em que viver bem passou a significar viver protegido, confortável e alinhado com o momento pessoal. Em 2025, as casas deixaram de ser apenas símbolos de estatuto para se tornarem ferramentas de equilíbrio, privacidade e, em muitos casos, de recomeço.

Entre romances que começam, relações que terminam, carreiras que mudam de rumo e escolhas de vida cada vez mais conscientes, o imobiliário voltou a ser um reflexo fiel dos bastidores da fama. Mais do que luxo ou excentricidade, o que marcou o ano foi a intenção por trás de cada mudança, venda ou permanência. 

Casas famosos 2025
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Casamentos, relações e novas fases de vida

Nem sempre é preciso casar para mudar de casa, mas em 2025 ficou claro que as relações continuam a ser um dos maiores motores das decisões imobiliárias. William e Kate são um bom exemplo disso. A mudança para Forest Lodge não foi apenas logística: simboliza uma fase mais recolhida da vida familiar, longe do centro da pressão mediática, com mais espaço para os filhos e menos exposição pública.

Também no universo da moda e da música, as casas acompanharam os ciclos afetivos. Eva Herzigova mantém uma vida residencial sofisticada, discreta e coerente com uma carreira longa e estável, enquanto Luisinha Oliveira inicia um novo capítulo, com escolhas que refletem autonomia e maturidade pessoal.

Há ainda casos em que a casa surge como continuidade de um projeto a dois que, entretanto, ficou em suspenso. Rosalía e Rauw Alejandro continuam com a sua casa à venda, dois anos depois, num imóvel que ficou associado a uma relação que já não existe, mas cujo valor simbólico permanece.

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Divórcios, separações e capítulos encerrados

Se 2025 teve algo de evidente, foi a forma como as casas continuam a ser palco silencioso dos finais de relação. Shakira e Piqué fecharam definitivamente uma porta ao venderem a casa de luxo em Barcelona por mais de 3 milhões de euros. Não foi apenas uma transação imobiliária, foi o encerramento formal de uma narrativa muito mediática.

Também Ryan Gosling e Eva Mendes, ainda que longe de qualquer divórcio, continuam a justificar a escolha de viver afastados de Hollywood como uma forma clara de proteger a relação e a família. 

Noutro registo, a antiga casa de infância de Donald Trump, colocada à venda em Nova Iorque por quase 2 milhões de euros, lembra-nos que há imóveis que carregam histórias familiares e políticas difíceis de separar. Vender é, por vezes, uma forma de desligar.

Famosas 2025
Casa de Donald Trump em QueensBrown Harris Stevens

Negócios e vendas milionárias

2025 foi um ano particularmente ativo no mercado de luxo associado a celebridades. A antiga casa de Chuck Norris no Caribe regressou ao mercado por 12 milhões de euros, provando que o fascínio por refúgios tropicais não perdeu força. O mesmo se aplica ao duplex de Justin Timberlake, avaliado em 33,7 milhões, um valor que reflete localização, dimensão e assinatura mediática.

Calvin Klein vendeu o seu penthouse em Nova Iorque por mais de 2,5 milhões, enquanto Meg Ryan, após renovar uma mansão na Califórnia, colocou-a no mercado por 16 milhões de euros. Nestes casos, a casa deixa de ser lar e passa a ser ativo financeiro de alto rendimento.

Austin Butler protagonizou um dos negócios mais simbólicos do ano ao comprar a antiga mansão de Brad Pitt em Los Angeles. Mais do que uma compra, foi quase uma passagem de testemunho entre gerações de Hollywood. Até a casa de Stranger Things foi vendida por pouco mais de meio milhão de euros, mostra como o valor imobiliário pode nascer da cultura pop.

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Opções de vida: menos cidade, mais equilíbrio

Uma das grandes tendências de 2025 foi clara: mudar de casa como escolha de estilo de vida. George Clooney trocou o luxo ostensivo de Hollywood pela tranquilidade do sul de França, num movimento que reflete uma procura crescente por anonimato e qualidade de vida.

Em Portugal, Victoria Guerra fez o mesmo ao trocar Lisboa pelo sul do país, seguindo uma tendência que também se reflete na escolha de Carolina Deslandes por Alcochete. Zonas periféricas, bem ligadas e com mais espaço tornaram-se altamente desejáveis, não só para famosos, mas para muitos portugueses.

João Félix, com um percurso residencial ligado à sua carreira internacional, continua a mostrar como o futebol de alto nível implica mobilidade constante, enquanto Afonso Pimentel e André Leitão revelam escolhas mais estáveis, ligadas ao ritmo da produção nacional.

Por fim, algumas histórias de 2025 lembram-nos que nem todas as casas de famosos são mansões. A Infanta Sofia vai viver numa residência universitária, uma decisão alinhada com normalização e discrição. Ou o Padre Guilherme, sacerdote e DJ, que tem um lar que reflete proximidade, missão e coerência com os jovens que inspira.

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