
chama-se nova cidade de kilamba e está situada a cerca de 30 quilómetros de luanda, capital angolana. foi construída de raiz pela empresa china international trust and investment corporation (citic), que gastou 3.500 milhões de dólares numa urbanização que, ao todo, terá 5.000 hectares. a ideia era albergar cerca de 500 mil pessoas, mas para já não passa de uma cidade-fantasma
segundo o jornal público, no empreendimento existem relvados, prédios, apartamentos, escolas, lojas e estradas. faltam – apenas – as pessoas. a publicação escreve que as pessoas que conseguiram comprar um apartamento na urbanização vêem-se agora a braços com propriedades depreciadas
citado pela bbc, elias isaac, responsável pelo ramo angolano da sociedade open society initiative of southern africa (osisa), adiantou que o problema reside no facto de não haver classe média no país: “só os muito pobres e os muito ricos, e por isso não há ninguém que compre este tipo de casas”, referiu. de acordo com a mesma fonte, quase um ano depois de os primeiros 2.800 apartamentos concluídos terem sido postos à venda, apenas 220 foram vendidos, sendo que nem todos estão sequer ocupados
já paulo cascão, director-geral da imobiliária delta, que está a gerir as vendas na nova cidade de kilamba, considera que o problema está na dificuldade de acesso a créditos bancários. “os preços estão correctos para a qualidade dos apartamentos e para todas as condições oferecidas pela cidade. as vendas estão a decorrer lentamente por causa das dificuldades na obtenção de empréstimos”, explicou
3 Comentários:
wtf?
muito estranho...... dinheiro sujo dos chineses por petroleo dá nisto...
Isto não é urbanismo é, isso sim, "encher chouriços"
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